Rosana Hessel
postado em 11/01/2012 08:00
A novela da fábrica de tablets da taiwanesa Foxconn no Brasil parece não ter fim. Desde o anúncio da nova planta industrial, em abril de 2011, quando a presidente Dilma Rousseff esteve na China, a localização da nova unidade ainda é uma incógnita. Depois de vários estados do Norte ao Sul do país demonstrarem interesse em receber a indústria, e desistirem no meio do caminho diante da infinidade de exigências por parte da companhia asiática, apenas dois, Minas Gerais e São Paulo, ainda se mantêm no páreo para receber os US$ 12 bilhões de investimentos anunciados.;São Paulo e Minas Gerais são os estados com as melhores condições de infraestrutura disponível;, revelou ontem ao Correio o ministro da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, Aloizio Mercadante. Segundo ele, US$ 4 bilhões serão aplicados na primeira etapa do complexo industrial, que, além de fabricar telas de LCD para a montagem de iPads, terá fábricas de LED, de células fotovoltaicas (que transformam energia solar em energia elétrica) e de baterias de lítio.
Fontes ligadas ao governo e próximas às negociações apostam em Minas como o local com as melhores chances para receber o complexo industrial. O estado estaria disposto a fazer mais concessões que São Paulo. Mercadante informou que uma missão de empresas brasileiras, entre elas, Semp Toshiba e Positivo, está em Taiwan para negociar parcerias com a Foxconn. As empresas não confirmaram a informação.