Estado de Minas
postado em 20/02/2013 15:12
A revista Forbes anunciou nesta quarta-feira, que o apresentador Silvio Santos fará parte da próxima lista de bilionários a ser divulgada em março. De acordo com o site da publicação, o patrimônio estimado em US$ 1,3 bilhão fará do apresentador do SBT a primeira celebridade brasileira a constar do ranking. Além do "homem do Baú", a lista contará ainda com os nomes dos irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, donos da Rede Globo.
Aos 82 anos, Silvio Santos, é descrito pela Forbes como um ;showman;, carismático, experiente e com faro para os negócios. ;Não há ninguém mais famoso do que Silvio Santos no Brasil (...) o anfitrião de um show de variedades dominical que tem entretido diferentes gerações por décadas;, diz a revista.
[SAIBAMAIS]Ainda segundo a Forbes, paralelo à carreira televisiva, Silvio Santos construiu um império que inclui negócios nos setores de mídia, imóveis, finanças e produtos de beleza, sendo o Grupo Silvio Santos um conglomerado com mais de 30 empresas, que emprega mais de 8 mil pessoas e gera receitas anuais na casa de US$ 2 bilhões. Dentre os negócios, a revista destaca a Tele Sena e o grupo Jequiti, descrito como o negócio mais promissor do apresentador, que já teria atraído olhares de empresas como Coty e L;Oréal, que cogitaram pagar até US$ 500 milhões pelo controle da empresa no ano passado.
No início de 2011, Silvio Santos se desfez do Banco Panamericano, vendido ao BTG após a descoberta de um rombo bilionário nas contas da instituição financeira. Na época do acordo com o BTG, Silvio Santos resumiu: "Não ganhei nem perdi nada". Na ocasião, o empresário e apresentador descartou vender qualquer um de seus outros empreendimentos, incluindo a rede de televisão SBT. As empresas do grupo Silvio Santos serviram de garantia para um empréstimo no valor de R$ 2,5 bilhões para compensar um rombo detectado no PanAmericano em setembro de 2010. Silvio também informou que os problemas no Panamericano foram causados por uma administração ruim. ;Foi uma má administração. Se fosse boa, não teria ocorrido o que ocorreu", disse.