Economia

Governo quer barrar a desaposentadoria

Preocupado com o impacto da proposta no orçamento da Previdência, o Executivo diz que vai tentar impedir aprovação na Câmara dos Deputados

postado em 13/04/2013 07:30
A possibilidade da desaposentadoria, que permite ao trabalhador voltar à ativa para aumentar o valor do benefício recebido, causou reações adversas entre representantes do governo e do Congresso Nacional. O Projeto de Lei do Senado n; 91/2010, já aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais da Casa, deve enfrentar resistência nas próximas fases da tramitação para evitar um rombo ainda maior na Previdência Social.

Caso a lei entre em vigor, o impacto estimado é de cerca de R$ 70 bilhões. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, enfatizou ontem, durante um evento da construção civil, em Taguatinga, que o governo não ratifica qualquer ação que onere mais os cofres públicos, sobretudo a Previdência. ;Nós não temos como concordar com essa medida pela repercussão que ela tem.

Então, a posição do governo é de não apoiar a evolução dessa votação no Congresso;, disse. Carvalho contou ainda ao Correio que foi procurado pelas centrais sindicais para tratar sobre a alteração ou o fim do fator previdenciário. ;É disso que estamos cuidando. E há um compromisso nosso de dar uma resposta a esse respeito até 1; de maio;, completou. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também disse que o governo deve acompanhar atentamente o andamento do PLS.

Preocupado com o impacto da proposta no orçamento da Previdência, o Executivo diz que vai tentar impedir aprovação na Câmara dos Deputados

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