Economia

Erros da política econômica de Dilma provocam onda de desconfiança no país

Falhas podem ter derrubado em até 0,3% o Produto Interno Bruto do terceiro trimestre. O resultado oficial será divulgado na terça-feira. Situação deve ficar pior em 2014, ano de eleição

postado em 01/12/2013 08:06
Na próxima terça-feira, quando for divulgado o Produto Interno Bruto (PIB), o governo deverá receber uma péssima notícia: o país pode ter encolhido até 0,3% no terceiro trimestre. A previsão, quase um consenso no mercado, mostra que o Brasil foi tragado pela desconfiança em função de erros que minaram a credibilidade da política econômica. O mais preocupante, no entender dos analistas, é quando se olha para 2014, ano de eleições. Em vez de um país em aceleração, veremos uma economia em marcha lenta.

[SAIBAMAIS]Será o pior momento de um modelo que priorizou os gastos públicos para estimular o crescimento e apostou que um pouquinho mais de inflação ajudaria a incrementar a atividade. Tudo deu errado, e o PIB minguou. Com a crença no governo no chão, os investimentos produtivos se retraíram. A massa salarial registra a menor alta desde 2009, ano em que o Brasil mergulhou na recessão. O emprego formal perde força. O aumento do consumo, medido pelas vendas do varejo, caiu à metade. O crédito aponta a menor expansão em uma década.



Mas não é só: a inflação se mantém próxima do teto da meta, de 6,5%, há cinco anos, e os juros voltaram a dois dígitos, ao passar de 9,50% para 10%, enterrando o sonho de Dilma Rousseff de ter uma taxa mais próxima da de países desenvolvidos. ;Tudo o que foi a garantia do sucesso decorrente da estabilidade entre os governos de Fernando Henrique Cardoso e de Lula acabou abandonado pela atual administração;, diz o cientista político Marcos Troyjo, professor da Universidade de Columbia, em Nova York. O resultado disso é um crescimento medíocre da economia que a presidente entregará quando seu mandato se encerrar.

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