Economia

Indústria empacada trava projeções para a alta do PIB no Brasil

Sem enxergarem possibilidade de recuperação para o setor, analistas reduzem projeção de expansão para 2,01% em 2014

postado em 17/12/2013 09:11
A atividade fabril deve registrar crescimento de apenas 1,61%, segundo o Boletim Focus do Banco Central
As projeções para o desempenho da economia em 2014 caíram pela segunda semana consecutiva, um reflexo do pessimismo ainda generalizado de investidores e empresários na recuperação do país. Nas contas dos analistas entrevistados pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer apenas 2,01% no ano em que a presidente Dilma Rousseff tentará a reeleição. Apenas quatro meses atrás, essa estimativa era de um desempenho superior, de 2,50%.



As apostas dos analistas também foram cortadas para 2013, uma prova de que, embora menor, o risco de a economia entrar em um quadro de recessão ainda não está totalmente afastado. A expectativa é de que o PIB avance 2,30% neste ano ; na semana passada, estava em 2,45%. Apesar de parecerem pequenos, os sucessivos cortes nas contas apontam rumo a um preocupante quadro: o de que, para o mercado financeiro, as ações que o governo tem implementado para estimular a atividade ainda não surtiram efeito.

Esse baixo otimismo é explicado, sobretudo, por uma percepção menos favorável em relação à recuperação da indústria. Pela terceira semana consecutiva, as projeções de crescimento para um dos principais motores da economia foram revisadas para baixo. Neste ano, para os especialistas, a produção industrial deve registrar alta de 1,61%.

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