Economia

Apesar de protestos, governo do Paraguai não pretende aumentar salário

De acordo com o ministro da Fazenda, Germán Rojas, não há o que justifique um pagamento mais alto

postado em 08/01/2014 17:11
O governo do Paraguai não pretende aumentar o salário mínimo, apesar dos recentes protestos de trabalhadores. As manifestações têm sido motivadas pela alta da inflação. Atualmente, o mínimo é 1.658.200 guaranis (cerca de R$ 850). O último reajuste foi em abril de 2011, e os sindicatos de diversos setores de pedem aumento de 25%, segundo eles, para repor as recentes perdas causadas pela alta do custo de vida.

De acordo com o ministro da Fazenda, Germán Rojas, não há o que justifique um pagamento mais alto. "Para considerar qualquer possibilidade de aumento, têm de ser cumpridos certos elementos e estudos, entre os quais a evolução da inflação", informou o ministro.



Este é um os pontos em que há discordância entre o governo e setores da economia. O governo garente que a inflação é inferior a 10%, as centrais sindicais argumentam que está acima de 12% e tende a aumentar.

[SAIBAMAIS]Nessa terça-feira (7/1), as seis principais centrais sindicais do país anunciaram greve geral para o dia 26 de março, para demonstrar insatisfação com a condução da economia do país pelo presidente Horacio Cartes.

As entidades sindicais rechaçam o que consideram uma política econômica neoliberal e privatizadora dos serviços públicos no país, o que afetaria negativamente a qualidade de vida da população.

O governo rejeita a opinião. Segundo o ministro da Fazenda, o orçamento de 2014 chega a US$ 13 bilhões (cerca de R$ 30,9 bilhões), dos quais 53% deverão ser usados em investimentos sociais - aproximadamente R$ 16,3 bilhões.

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