Economia

Petróleo fecha em alta de 62 centavos em Nova York a US$ 94,99 o barril

A AIE projeta para este ano um consumo mundial recorde de petróleo de 92,5 milhões de barris diários (mbd), frente aos 92,1 milhões de seu relatório mensal de dezembro

Agência France-Presse
postado em 21/01/2014 19:59
Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (21/1) em Nova York, em um mercado otimista pelas perspectivas da demanda mundial de petróleo.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em fevereiro ganhou 62 centavos, a 94,99 dólares, no New York Mercantile Exchange(Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte fechou em 106,73 dólares no Intercontinental Exchange, com alta de 38 centavos em comparação a segunda-feira.

Tanto em Nova York como em Londres, os preços se beneficiaram do anúncio da Agência Internacional de Energia (AIE), que aumentou nesta terça-feira sua previsão de demanda de petróleo em 2014 devido à recuperação econômica dos países desenvolvidos, que compensa certa desaceleração dos emergentes.

A AIE projeta para este ano um consumo mundial recorde de petróleo de 92,5 milhões de barris diários (mbd), frente aos 92,1 milhões de seu relatório mensal de dezembro.



Por outro lado, a revisão em alta da previsão de crescimento mundial pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) pela primeira vez em cerca de dois anos também aumentou o otimismo dos corretores, segundo Carl Larry, da Oil Outlooks and Opinion.

Após ganhar 3% em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial aumentará 3,7% este ano, 0,1 ponto a mais que o previsto em outubro, e 3,9% em 2015, segundo as novas projeções da instituição.

Os preços também foram impulsionados pelo anúncio de novas injeções de liquidez na economia chinesa, disse Phil Flynn, que prevê uma maior demanda de petróleo pelo segundo consumidor mundial de petróleo.

Por último, "uma nova onda de frio nos Estados Unidos", particularmente no nordeste do país, "deverá fazer aumentar esses dias a demanda de produtos de petróleo", acrescentou Flynn.

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