Economia

Zimmermann admite que o país atravessa momento ruim no setor elétrico

%u201CEstamos num sinal amarelo%u201D, resumiu ontem o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME)

postado em 20/03/2014 08:16
O governo encontra cada vez mais dificuldades para sustentar o otimismo e esconder os receios em torno da atual crise do setor elétrico. A saída tem sido um discurso em que, gradualmente, alerta sobre eventos piores mais adiante. Poucos dias após anunciar medidas para financiar o rombo nas contas das distribuidoras e revisar de ;baixíssima; para ;baixa; a perspectiva de racionamento em 2014, as autoridades começaram a reconhecer que o período chuvoso ruim obrigará o pleno funcionamento das usinas termelétricas até o fim do ano.

;Estamos num sinal amarelo;, resumiu ontem o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, durante quatro horas de audiência na Câmara dos Deputados para debater a chance de desabastecimento este ano. Para ele, as turbulências do setor decorrem só dos eventos climáticos inesperadas, com a incidência de chuvas no começo do ano em volumes inferiores ao normal. ;Em dezembro tínhamos indícios de que 2014 seria um ano hidrológico bom, mas logo em janeiro houve um fenômeno meteorológico responsável pelo
atual deficit hídrico;, afirmou.



Apesar de voltar a enaltecer o sistema elétrico nacional como robusto, Zimmernann reconheceu a fragilidade decorrente da dependência das hidrelétricas, o que torna a baixa no nível dos reservatórios das usinas um gatilho para o emprego de outras fontes geradoras bem mais caras. ;As termelétricas deixaram de ser algo de emergência ou de reserva para fazer parte estrutural da matriz energética;, observou o secretário.

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