postado em 27/05/2014 09:15
Nem a Copa do Mundo parece capaz de livrar o comércio do pessimismo. A menos de três semanas para a abertura do evento esportivo, lojistas ainda vivem apenas de expectativa e torcem para uma corrida de última hora às compras. Os próprios representantes do setor não fogem da percepção de que nos Mundiais passados, mesmo o Brasil não sediando os jogos, o verde-amarelo já estava muito mais presente nas ruas e nas vitrines a esta altura.
[SAIBAMAIS]Para os vendedores, que atuam na linha de frente, e os analistas da retaguarda, há duas maneiras de tentar entender a reação tardia dos consumidores. A primeira está atrelada ao cenário macroeconômico do país do futebol: a inflação segue alta, o crédito encareceu e as famílias nunca tiveram tão endividadas. Com um quadro insistentemente desfavorável, a euforia da competição não se mostra suficiente para conseguir virar esse jogo.
A outra explicação tem como pano de fundo o turbilhão de críticas e protestos em torno da Copa no Brasil. Boa parte da população, na opinião de quem procura compreender o que está acontecendo, não tem demonstrado, por enquanto, sentimentos de orgulho e entusiasmo, ao contrário do que se podia imaginar. Esse desânimo às vésperas de a bola começar a rolar também acaba contribuindo para as vendas de artigos brasileiros estarem abaixo do esperado.
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, .