Economia

Crescimento real nos salários pagos entre 2008 e 2012 foi mais de 35%

O crescimento real se deu em todos os anos, tendo fechado 2012 com alta de 2,1%, para R$ 1.943,16

postado em 28/05/2014 11:40
O salário médio mensal pago pelas empresas e outras organizações apresentou aumento real de 10,1% entre 2009 e 2012. O crescimento real se deu em todos os anos, tendo fechado 2012 com alta de 2,1% (para R$ 1.943,16), em relação a 2011, quando o salário médio real já havia subido 4,7%.

Os dados fazem parte da pesquisa Cadastro Central de Empresas (Cempre), que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está divulgando nesta quarta-feira (28/5), com informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organização formalmente constituídas no país.

[SAIBAMAIS]Os dados indicam também que a melhora na qualidade e no número de empregos fez com que o total de salários e outras remunerações pagos por empresas e organizações, entre 2008 e 2012, acumulasse crescimento de 35,3% e se desse em todos os anos analisados pela pesquisa. Em 2012, esse aumento foi 7,1%.



O gerente da pesquisa, Bruno Erbisti Garcia, disse que o crescimento real do total de salários pagos é consequência direta da melhoria da qualidade e do número de pessoas ocupadas. ;Cresce o número de pessoas empregadas e cresce também a média salarial. É um crescimento que tem ocorrido nos últimos anos, aconteceu de forma bem expressiva de 2010 para 2011, em 2012 esse crescimento foi menor, porém o salário médio real ainda continua crescendo ; tanto no emprego quanto na média salarial;.

Garcia ressaltou que nos últimos quatro anos tem havido crescimento real na massa de salário pago, na comparação anual. ;Há também uma tendência de aumento na qualificação do emprego e uma equalização maior entre homens e mulheres no mercado de trabalho;, disse.

O aumento de 10,1% na média mensal do salário, de 2008 a 2012, ocorreu nas 20 seções observadas na pesquisa do IBGE, com destaque para as atividades das indústrias extrativas (44,5%), a saúde humana e os serviços sociais (21,3%) e a construção (20,5%).

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