Economia

Queda no preço dos alimentos não traz alívio para o bolso dos brasileiros

Apesar de o IPCA mostrar queda no valor dos alimentos, os consumidores reclamam da alta na conta do mercado

postado em 09/07/2014 06:09
Apesar de o IPCA mostrar queda no valor dos alimentos, os consumidores reclamam da alta na conta do mercado

A queda dos preços dos alimentos constatada pelo IBGE, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado ontem, quase não foi sentida pelo consumidor. O tomate, o grande vilão desde o ano passado, foi o único item citado pelas pessoas que faziam compras em um supermercado no Setor de Autarquias como produto que deu trégua em junho. ; Para falar a verdade, só notei o tomate diminuir o preço. O resto subiu tudo. É o efeito Copa;, constata a dona de casa Auxiliadora Nery.

O motorista Fabio Ramos afirma que tem as contas da casa registradas na ponta do lápis. De 15 em 15 dias, ele vai ao mercado e segue uma lista fixa de produtos. Ele guarda todas as notas fiscais para comparar os preços e a quantidade exata de alimento que foi consumida. A mulher de Ramos, segundo conta, costuma fazer pesquisa nos seis supermercados da região onde moram em Taguatinga Norte, antes das compras. Ramos tem dois filhos, de 10 e 3 anos, e as frutas são o item que mais pesa na hora do supermercado. Ele reclama que ;só a maçã aumentou três vezes em dois meses: de R$ 3,20 passou a custar R$ 3,90.;

O arquiteto Mayro Ipojucan concorda com Ramos, ;o aumento de preços é constante;. Segundo Ipojucan, a conta do supermercado sobe, pelo menos, de 8% a 10% todo mês. ;Só sei que o meu bolso está ficando cada vez mais vazio. Gostaria de encontrar com a Dilma fazendo compras. Queria perguntar se ela realmente acha que as coisas estão mais baratas;, desafiou o arquiteto.

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