Economia

Bolsa de valores reage às pesquisas de intenção de voto

Bolsa rompe a marca de 58 mil pontos, puxada pelo otimismo com a chance de segundo turno nas eleições

postado em 23/07/2014 07:00
Embalada pelo noticiário econômico e pela expectativa em torno da divulgação de nova pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial, favorável à oposição, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM) encerrou ontem pela terceira vez seguida em alta. Com giro financeiro de R$ 6,66 bilhões, o pregão registrou valorização de 0,61%, alcançando 57.983 pontos ao final.

Foi o melhor desempenho dos negócios desde a marca de 58.208 pontos, de 12 de março de 2013. Os destaques do dia foram as ações da Petrobras, da Vale, além dos setores elétrico, bancário e imobiliário. O giro financeiro somou R$ 6,66 bilhões. Os papéis da petroleira registraram alta modesta, mas responderam por quase um quarto de todo o volume negociado no dia.



Os números refletiram, novamente, o otimismo dos investidores com a possibilidade de vitória da oposição. Eles reforçam a aposta na chance de mudanças em estatais,como Petrobras e Eletrobras, com grande peso no mercado acionário e que vêm acumulando resultados financeiros ruins em virtude das intervenções do Planalto em sua gestão. Também pesa o fato de os candidatos rivais da presidente Dilma Rousseff serem vistos como mais amigáveis ao setor privado.

Alvaro Bandeira, economista-chefe da corretora Órama, avaliou que a trajetória de alta da bolsa paulista está mesmo relacionada à sucessão de pesquisas de intenção de voto para presidente, apontando uma possibilidade cada vez maior de haver segundo turno. Para ele, também pesou um recuo do temor internacional com as atuais crises localizadas entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e Palestina. ;Nas últimas 10 sessões, tivemos sete pregões de alta, o que não deixa de ser quase surpreendente diante da situação atual da economia;, observou.

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