Economia

Lucro do Bradesco no 3º tri cresce 26,5% e atinge R$ 3,8 bilhões

Os dados positivos se deve, principalmente, à retomada na concessão de crédito e ao enfoque institucional na oferta de serviços aos clientes

Vera Batista
postado em 30/10/2014 15:47

O Bradesco, segundo maior banco privado do país, anunciou lucro líquido de R$ 3,875 bilhões no terceiro trimestre de 2014. Uma alta de 2,6% frente ao trimestre anterior e incremento de 26,5% no confronto com o terceiro trimestre de 2013. Nos nove meses de 2014, o banco teve lucro total de R$ 11,227 bilhões, alta de 24,7% em relação ao ano anterior. Os dados positivos, segundo o diretor executivo adjunto do Bradesco, Moacir Nachbar, se deve, principalmente, à retomada na concessão de crédito e ao enfoque institucional na oferta de serviços aos clientes. Nesse sentido, ele destacou que o índice de eficiência operacional ficou em 39,9%, melhor nível histórico da instituição.

Após elogiar a iniciativa do Banco Central em elevar a Taxa Básica de Juros (Selic), em 0,25 ponto percentual (para 11,25% ao ano), Nachbar deu uma boa notícia aos consumidores, principalmente àqueles que vão às compras nos festejos de fim de ano. ;Não acredito que a elevação da taxa vá ter impacto para o consumidor. A princípio, não vai haver repasse aos clientes;, destacou. Ele reconheceu que, após o frustrante período da Copa do Mundo, o volume de concessão de crédito deve crescer.

;Passada a Copa e as eleições, esperamos um crescimento maior do crédito, no último trimestre;, disse Nachbar. Ele admitiu, no entanto, que, no ano, a liberação de dinheiro emprestado irá encolher, quando comparada a 2013. Isso porque o banco está mais comedido e revisou a previsão de crescimento da carteira de crédito em 2014, de 10% a 14% para algo entre 7% e 11%.

As operações de crédito totais do Bradesco, no terceiro trimestre, somaram R$ 444,2 bilhões, superiores em 2,1%, em relação ao segundo trimestre e avanço de 7,7%, em 12 meses. O destaque, mais uma vez, ficou por conta do crédito imobiliário (R$ 16,7 bilhões), com alta de 7,5%, e também o crédito consignado (R$ 28,73 bilhões), que cresceu 18,5%, na comparação com 2013.

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