Economia

Compra da casa própria une desejos de segurança e valorização

Nos últimos cinco anos, a valorização média anual dos imóveis no Distrito Federal ficou em 20%

Rodolfo Costa
postado em 29/12/2014 06:02
Nos últimos cinco anos, a valorização média anual dos imóveis no Distrito Federal ficou em 20%A manicure Sheila dos Santos, 31 anos, está prestes a realizar o maior sonho da vida dela: comprar a casa própria. Nos últimos dois meses, gastou todo o tempo disponível para procurar o imóvel que melhor satisfizesse as necessidades de sua família ; ela, o marido e um filho de três anos ; e, claro, coubesse no orçamento doméstico. ;Foi uma batalha, mas consegui;, diz. ;Pagarei R$ 260 mil por um apartamento de dois quartos em Águas Claras. Não vejo a hora de me mudar;, ressalta ela, que mora de aluguel em Taguatinga, bem próximo à residência dos pais.

Para Sheila, a casa dos sonhos é o maior investimento que poderia fazer na vida. ;Estamos falando de um bem real, que só vai se valorizar ao longo dos anos;, afirma. ;Será a minha poupança. As prestações que pagarei serão como se fizesse, todos os meses, depósitos na caderneta;, acrescenta. A manicure é o retrato fiel dos principais compradores de imóveis no país: 70% deles são para a moradia.

Mas quem investe em um empreendimento, também não tem do que reclamar. Nos últimos cinco anos, a valorização média anual dos imóveis no Distrito Federal ficou em 20%, calcula Fabrício Garzon, presidente da imobiliária MGarzon Brasil Brokers. ;Ou seja, comprar imóveis é sempre um bom negócio, independentemente do objetivo;, assinala o empresário. ;O imóvel contribui para a formação ou a intensificação da poupança;, emenda Gustavo Reis, diretor comercial da construtora JC Gontijo.



Dados da consultoria Ernst & Young mostram que, mesmo com o forte crescimento nos últimos anos, a construção civil enfrentará grandes desafios para atender a demanda por imóveis, devido à mudança no perfil demográfico da população brasileira. A perspectiva é de que, até 2030, pelo menos 30 milhões de famílias sejam constituídas no país, a maior parte na classe C, em ascensão social. Serão cerca de 2 milhões de lares por ano ; a média atual de três pessoas por residência cairá para 2,4.

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