Economia

Manifestantes na Esplanada pedem fim de mudanças em benefícios sociais

Rosana Hessel
postado em 28/01/2015 12:11

Cerca de 200 trabalhadores fizeram uma marcha na Esplanada dos Ministérios reivindicando ao governo que volte atrás nas mudanças propostas para a concessão de benefícios sociais e previdenciários como o seguro desemprego, abono salarial e pensão por morte. A maior parte das alterações entra em vigor em 1; de março, mesmo que as medidas provisórias que estão no Congresso Nacional não tenham sido votadas até lá. Os representantes da Força Sindical e da Nova Central Sindical reclamam ainda que pediram uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e não foram atendidos.

"As medidas que mudam benefícios sociais foram para o Congresso com rapidez, enquanto a pauta trabalhista está engavetada há anos", argumenta Vera Leda, presidente da Nova Central Sindical do Distrito Federal. Entre as reivindicações da pauta, eles pedem o fim do fator previdenciário e o fim do projeto que amplia a terceirização. "Um bom enxugamento da máquina pública seria uma forma eficiente de fazer ajuste fiscal", completa.

A manifestação passou pelos ministérios do Trabalho e Emprego e Previdência Social e terminou no Ministério da Fazenda. A Polícia Militar acompanhou a manifestação.

Após uma breve interrupção durante a chuva no início da tarde, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) voltaram a fazer manifestação em frente ao Ministério da Fazenda nesta quarta-feira (28/01) contra as medidas de arrocho e de mudança nas regras de acesso aos benefícios da Previdência.

Dezenas de pessoas com faixas e carro de som começaram a fazer barulho enquanto os servidores do Prédio P da Esplanada voltavam de seus respectivos almoços.

;Essa é uma mobilização nacional. Escolhemos a Fazenda porque foi o ministro (Joaquim) Levy que anunciou essas medidas;, disse o diretor da CUT de Brasília, Rodrigo Rodrigues. Ele informou que não houve pedido para falar diretamente com o ministro. ;Estamos aqui apenas dando nosso recado de que somos contra tudo isso;, emendou.

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