Vera Batista
postado em 03/03/2015 15:08
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) em parceria com Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse) lança na tarde desta terça-feira (3/3) o documento ;Terceirização desenvolvimento, uma conta que não fecha;. De acordo com o documento os terceirizados são 26,8% do mercado formal de trabalho. Eles totalizam 12,7 milhões de assalariados.
Esse número é subestimado se considerado que os trabalhadores terceirizados estão na informalidade. O primeiro dado sobre a remuneração destes trabalhadores demonstra que em dezembro de 2013, a remuneração destas pessoas foi 24,7 % menor para os terceirizados que os trabalhadores não terceirizados.
Outro dado é que há uma concentração de até três salários mínimos. Isso equivale a 78,5% dos terceirizados ganham este valor. O grupo tem uma jornada de três horas a mais, sem considerar as horas-extras e o banco de horas de quem não é terceirizado, semanalmente. ;Se a jornada dos trabalhadores em setores tipicamente terceirizados fosse igual a jornada de trabalho daqueles contratados diretamente, seriam criadas 882.959 mil vagas de trabalho a mais;, atesta um trecho do documento.
Na distribuição de terceirizados por estados São Paulo (30,5%) está no topo, seguido por Ceará (29,7%), Rio de Janeiro (29%), Santa Catarina (28%), Espírito Santo (27%). Já por região, o destaque é o Sudeste (29,4%).
Esse número é subestimado se considerado que os trabalhadores terceirizados estão na informalidade. O primeiro dado sobre a remuneração destes trabalhadores demonstra que em dezembro de 2013, a remuneração destas pessoas foi 24,7 % menor para os terceirizados que os trabalhadores não terceirizados.
Outro dado é que há uma concentração de até três salários mínimos. Isso equivale a 78,5% dos terceirizados ganham este valor. O grupo tem uma jornada de três horas a mais, sem considerar as horas-extras e o banco de horas de quem não é terceirizado, semanalmente. ;Se a jornada dos trabalhadores em setores tipicamente terceirizados fosse igual a jornada de trabalho daqueles contratados diretamente, seriam criadas 882.959 mil vagas de trabalho a mais;, atesta um trecho do documento.
Na distribuição de terceirizados por estados São Paulo (30,5%) está no topo, seguido por Ceará (29,7%), Rio de Janeiro (29%), Santa Catarina (28%), Espírito Santo (27%). Já por região, o destaque é o Sudeste (29,4%).