Economia

Dólar comercial recua 0,27% e fecha cotado a R$ 3,23

A baixa na moeda norte-americana se deve, entre outros fatores, ao apoio da presidente Dilma Rousseff ao ministro da Fazenda Joaquim Levy

postado em 30/03/2015 18:31
A baixa na moeda norte-americana se deve, entre outros fatores, ao apoio da presidente Dilma Rousseff ao ministro da Fazenda Joaquim Levy
O dólar comercial teve queda de 0,27% e fechou a R$ 3,232 nesta segunda-feira (30/3). A baixa na moeda norte-americana se deve ao apoio da presidente Dilma Rousseff ao ministro da Fazenda Joaquim Levy. Dilma afirmou que Levy foi "mal interpretado" quando afirmou que a presidente nem sempre trabalha da "maneira mais fácil" e "efetiva".



Embora o dólar tenha diminuído no fim da tarde, nesta manhã, em meio às previsões nada animadoras do mercado financeiro sobre a economia brasileira em 2015, o dólar abriu os negócios em alta de mais de 1% ante o real. Às 10h30, a moeda norte-americana avançava 0,47%, cotada na venda a R$ 3,25.

Anúncio cancelado
Sob pressão, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, adiou anúncio de superavit primário de fevereiro. A entrevista coletiva, que estava prevista para esta segunda-feira às 15h, foi suspensa a apenas 10 minutos antes da divulgação do relatório do Resultado Primário do Governo Central (que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central).

Levy, por sua vez, vem tendo problemas de comunicação com o governo. Toda vez que comenta alguma coisa da política econômica do gestão anterior, a presidente o contradiz em público, o que vem causando saias justas no governo e cosequente volatilidade nos mercados.

Alta
O dólar valorizado pressiona os preços no mercado interno, aumentando a inflação, e é ruim para quem vai viajar. Mas, em um ano em que é prevista retração do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), o fortalecimento da moeda norte-americana pode dar algum fôlego às exportações e, por tabela, à própria atividade econômica. O dólar tem fechado acima dos R$ 3. A previsão de investidores ouvidos pela pesquisa Focus, do Banco Central (BC), é que a divisa encerrará o ano em R$ 3,15.

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