Economia

Produção industrial brasileira tem o pior resultado em seis anos

Com recuo de 1,2% em abril ante março, setor segue com resultado negativo pela terceira vez consecutiva

postado em 02/06/2015 11:32
A produção industrial nacional recuou 1,2% em abril ante março. É o terceiro resultado negativo consecutivo na comparação com o mês anterior - a perda acumulada nesse período é de 3,2%. Em relação a abril do ano passado, a queda é de 7,6%. No acumulado do ano, até abril, em comparação com 2014, o recuo é de 6,3%, e no acumulado de 12 meses, é de 4,8%. O setor registra, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o pior resultado desde dezembro de 2009, quando a queda foi de 7,1%.

[SAIBAMAIS]De acordo com o IBGE, o índice mostra que foi mantida a trajetória descendente iniciada em março de 2014. A redução de 1,2% de um mês para o outro se deu nas quatro grandes categorias econômicas e em 19 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,5%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-3,3%), com o primeiro assinalando o sétimo mês seguido de recuo na produção e acumulando no período perda de 21,9%; e o segundo acentuando a intensidade de queda do mês anterior (-0,9%).



Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,4%), de outros equipamentos de transporte (-8,5%), de metalurgia (-2,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,3%), de produtos de metal (-2,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-2,3%), de bebidas (-2,2%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,2%), de produtos alimentícios (-0,4%) e de máquinas e equipamentos (-1,2%). Por outro lado, entre os cinco ramos que ampliaram a produção no mês, os desempenhos de maior importância foram de indústrias extrativas e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, ambos com avanço de 1,5%.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação