Economia

Fórum dos Servidores Públicos Federais rejeita reajuste de 21,3%

%u201CA proposta é inaceitável%u201D, assinalou Rogério Antonio Expedito, diretor da Condsef

Vera Batista
postado em 30/06/2015 09:44
O Fórum dos Servidores Públicos Federais, em reunião ampliada no último domingo, em Brasília, rejeitou por unanimidade a proposta salarial de 21,3%, em quatro anos, apresentada na quinta-feira pelo governo. Líderes sindicais de 31 entidades correm contra o tempo para submeter a recomendação às bases e definir novas atividades conjuntas para a campanha salarial de 2015, até 7 de julho, quando voltam a se encontrar com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. ;A proposta é inaceitável;, assinalou Rogério Antonio Expedito, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa 80% do funcionalismo.

[SAIBAMAIS]Nem a reivindicação de 27,3%, percentual linear estimado em março pelo Fórum, atualmente seria suficiente. Diante da alta do custo de vida, o mínimo aceitável segundo lideranças sindicais seria 33%. ;O governo fala meia-verdade quando diz que todas as carreiras tiveram reajuste acima da inflação;, reclamou. Em 2008, o ex-presidente Lula concedeu índices que compensaram a política restritiva do antecessor, Fernando Henrique Cardoso. ;Mas o pessoal do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) continuou prejudicado pela criação da gratificação por produtividade de FHC;, destacou o diretor da Condsef. Ele também criticou a política salarial do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. ;Ela não tapou o buraco com aqueles 15,8%, em três anos;, disse.

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O Fórum decidiu, também, apoiar as greves dos servidores da Educação e da Justiça; articular protestos conjuntos no dia 7 de julho; organizar a marcha dos servidores públicos federais em Brasília, na segunda quinzena do mês que vem; cobrar apoio das centrais sindicais e de parlamentares; criar um comando nacional de mobilização e de greve; e reunir as assessorias jurídicas das entidades para preparar estratégias contra as medidas que o governo poderá tomar contra a greve, caso ocorram.

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