Economia

Quase metade dos consumidores gastará menos com presente para mães

A principal razão para as mães receberem presentes mais modestos é o desemprego, citado por 24,8% dos entrevistados

Agência Estado
postado em 03/05/2016 11:56
Quase metade dos consumidores pretende gastar menos com o presente no Dia das Mães neste ano. Segundo levantamento do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 47,5% dos entrevistados afirmaram que vão desembolsar menos para presentear no próximo 8 de maio. A data é a segunda mais importante para o varejo em volume de vendas e faturamento, ficando atrás apenas do Natal.

A principal razão para as mães receberem presentes mais modestos é o desemprego, citado por 24,8% dos entrevistados. Outros motivos mencionados são o endividamento (21,0%) e a necessidade de economizar (16,6%). De acordo com o levantamento, o consumidor tem sentido a alta da inflação, visto que 70,5% dos entrevistados têm a impressão de que os produtos para as mães ficaram mais caros.

A maioria dos entrevistados pelo SPC Brasil (54,2%) pretende comprar somente um presente, e 30,9% dos entrevistados informam que vão comprar dois. O valor médio do gasto pretendido entre os consumidores que sabem o quanto irão gastar é de R$ 93,55 com cada regalo.



Uma parcela dos entrevistados (38,3%) ainda não sabe ou não decidiu o valor da compra do Dia das Mães. Quatro em cada dez (38,8%) disseram que irão gastar até R$ 100,00; 12,5% entre R$ 101,00 e R$ 200,00, e 10,3% dos entrevistados acreditam que gastarão mais de R$ 200,00 com cada presente na data comemorativa.

Dentre a minoria que pretende gastar mais em relação ao ano passado (14,4%), destacam-se aqueles cujo presente de Dia das Mães deste ano será melhor que o do último, mesmo que sua renda não tenha aumentado: 32,6%. Em seguida, aparecem os que tiveram alguma melhoria do salário ou renda mensal (31,6%), seguidos por aqueles que julgam que os preços dos presentes estão maiores em 2016 (29,5%). As roupas lideram as preferências (37%), seguidas dos perfumes (29,1%) e calçados (17,5%).

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