Economia

Governo deve enviar ao Congresso projetos de reajuste a mais categorias

Algumas têm a primeira parcela do aumento prevista para agosto e o valor só entrará nos contracheques se as duas Casas aprovarem

Vera Batista
postado em 06/07/2016 06:05

Servidores prometem fazer manifestações caso as negociações não sejam cumpridas como acertadas

O governo deve protocolar hoje na Câmara os projetos que garantem reajustes salariais para as categorias que fecharam acordo com o Ministério do Planejamento neste ano, inclusive aqueles negociados em 11 de maio, na véspera do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Devem chegar, para análise dos parlamentares, os aumentos acertados com os servidores da Receita (auditores fiscais e analistas tributários), da Polícia Federal (delegados, agentes, escrivães e papiloscopistas), do Dnit, da Polícia Rodoviária Federal, peritos do INSS, auditores do Trabalho, analistas técnicos de políticas sociais, analistas de infraestrutura e peritos agrários do Incra.

[SAIBAMAIS]O impacto dessas negociações já estava previsto no cálculo do governo de gasto extra de R$ 67,7 bilhões até 2018, podendo atingir quase R$ 100 bilhões até 2019.

Para algumas carreiras, cuja primeira parcela do reajuste, de 5,5%, está prevista para o contracheque de agosto, a urgência é maior, pois a matéria precisa ser aprovada, sem modificações na Câmara e no Senado, para começar a valer. Outras categorias, como as da Polícia Federal, por exemplo, que prevê aumento de 10,8% a partir de janeiro, a aprovação só precisa ser feita antes do envio o projeto de Lei Orçamentária de 2017.

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