Economia

Retração do PIB em 2016 passa de 3,20% para 3,16% no relatório Focus do BC

Já as projeções para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para este ano passaram de 45,25% para 45,00%

Agência Estado
postado em 29/08/2016 10:37
As projeções do Relatório de Mercado Focus desta semana não mostraram alteração relevante nas expectativas para a atividade do Brasil em 2016. Os dados continuam mostrando uma forte recessão neste ano, segundo divulgação do Banco Central (BC). Pelo documento, as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) indicaram retração de 3,16%, pouco melhor que o recuo de 3,20% projetado uma semana antes. Há um mês, o mercado previa uma queda de 3,24%.

Para 2017, o cenário é um pouco melhor, com perspectiva de PIB positivo. O mercado previu para o País, conforme o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 29, um crescimento de 1,23% no próximo ano, acima do 1,20% de alta projetado uma semana antes. Há um mês, estava em 1,10%.

Em junho, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação que sua nova estimativa para o PIB deste ano era de retração de 3,3%, ante baixa de 3,5% vista na edição anterior do documento. No [SAIBAMAIS]caso de 2017, a estimativa do Ministério da Fazenda, atualizada há duas semanas, é de 1,6% de crescimento. Antes, estava em 1,2%. Essa nova estimativa constará no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), a ser apresentado ao Congresso até o fim deste mês.

Produção Industrial
No relatório Focus, as estimativas para a produção industrial ainda sugerem um cenário difícil. A queda prevista para este ano passou de 5,95% para 5,98%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial foi de 1,05% para 0,50%. Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 5,95% para 2016 e alta de 0,75% para 2017.

Dívida líquida/PIB
Já as projeções para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para este ano passaram de 45,25% para 45,00%. Um mês atrás, estava em 44,55%. Para 2017, as expectativas no boletim Focus foram de 49,65% para 49,10%, ante projeção apontada um mês atrás de 49,00%.

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