Economia

IPC-S sobe 0,14% na 2ª quadrissemana de outubro ante 0,19% na anterior

O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o resultado do IPC-S. Nessa classe de despesas, a FGV destacou o comportamento do item laticínios (-3,45% para -4,64%)

Agência Estado
postado em 17/10/2016 08:49
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,14% na segunda quadrissemana de outubro, informou nesta segunda-feira (17/10) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,05 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,19%.

Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (-0,01% para -0,15%), Vestuário (0,62% para 0,08%), Habitação (0,39% para 0,34%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,37%) e Educação, Leitura e Recreação(-0,07% para -0,26%).

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,10% para 0,31%), Comunicação (0,16% para 0,51%) e Despesas Diversas (-0,33% para -0,21%).

Maiores contribuições
O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o resultado do IPC-S. Nessa classe de despesas, a FGV destacou o comportamento do item laticínios (-3,45% para -4,64%).



Dentre as outras quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens roupas (0,48% para -0,27%), no grupo Vestuário, tarifa de eletricidade residencial (0,27% para 0,07%), em Habitação, artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,04% para -0,45%), na classe de despesa Saúde e Cuidados Pessoais, e show musical (-4,98% para -5,74%), em Educação, Leitura e Recreação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (-10,60% para -12,47%), show musical (-4,98% para -5,74%), mamão papaia (-17,99% para -23,29%), batata-inglesa (apesar de a deflação ter diminuído de -19,06% para -13,39%) e banana-prata (-8,95% para -9,02%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram plano e seguro de saúde (a despeito de a taxa ter caído de 1,05% para 1,04%), gás de botijão (3,94% para 4,20%), etanol (0,88% para 2,44%), refrigerantes e água mineral (apesar de taxa ter apresentado desaceleração de 2,85% para 2,76%) e alcatra (6,17% para 6,78%).

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