A Petrobras registrou prejuízo de R$ 16,458 bilhões no terceiro trimestre do ano, o terceiro maior rombo trimestral da companhia. O principal motivo da perda bilionária foi uma reavaliação de ativos e de investimentos, o chamado impairment, que resultou em baixa contábil de R$ 15,7 bilhões em decorrência da variação cambial e da perda do grau de investimento do país.
O diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, afirmou que o evento não é recorrente e foi antecipado devido à aprovação do novo plano de negócios, em setembro, que exigiu a revisão de parâmetros como o preço do petróleo e a taxa de câmbio. ;A companhia não espera, nos próximos trimestres, impactos tão relevantes;, explicou. Segundo ele, se não fosse a reavaliação, normalmente feita no último trimestre, teria sido registrado lucro líquido por volta de R$ 600 milhões.
Entre o teste de impairment feito no ano passado e o deste ano, o resultado sofreu com a elevação do risco país. ;Em dezembro de 2015, o prêmio era de 3,9%. Hoje, subiu 23%, chegando a 4,8%, por causa da perda do grau de investimento. Isso afeta o desconto;, explicou Mário Jorge, gerente executivo da companhia. Além disso, o câmbio se desvalorizou. ;Quando se multiplica o valor do ativo pela cotação do dólar mais baixa, ele vale menos em reais;, disse Jorge.
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