Economia

Biocombustíveis devem participar com 18% da matriz

Só de etanol 2G, o Brasil tem potencial de fabricar 10 bilhões de litros até 2025, bem mais do que os quase 200 milhões de litros de agora

postado em 19/11/2016 12:49
Além de ter um custo de produção mais barato do que o etanol de primeira geração, o álcool 2G é uma das grandes apostas para o Brasil cumprir o Acordo do Clima de Paris, elaborado após a COP 21, em 2015.

O País se comprometeu, até 2030, a elevar a participação de biocombustíveis na matriz energética de 6% para 18%, o que demandaria uma produção de 50 bilhões de litros de etanol carburante, praticamente o dobro ante o volume atual.

Só de etanol 2G, o Brasil tem potencial de fabricar 10 bilhões de litros até 2025, bem mais do que os quase 200 milhões de litros de agora, conforme projeção da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

Para Antonio Alberto Stuchi, diretor da Raízen, porém, ainda é necessária a "consolidação dessa tecnologia" para que esses 10 bilhões de litros sejam alcançados. Segundo o executivo, seria interessante o governo oferecer incentivos em tecnologia de produção de etanol 2G, pelo menos até a consolidação desse produto.

Por Agência Estado

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação