O Brasil continua tendo mais demissões do que contratações. Em outubro, o país perdeu 74,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa quinta-feira (24/11) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Foi o 19; mês seguido de fechamento de vagas formais. Nos últimos 12 meses terminados em outubro, o saldo é de 1,5 milhão de postos de trabalho suprimidos.
Apesar de negativo, o balanço do mês passado foi melhor que o de outubro de 2015, que teve 169 mil vagas fechadas, o pior resultado para a série histórica do Caged, iniciada em 1992. Já na comparação com setembro deste ano, quando o país perdeu 32 mil postos, outubro teve baixa de 0,3% no estoque de empregos formais.
A queda em relação a setembro, no entanto, já era esperada, afirma o coordenador geral de Estatísticas do Trabalho, do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães. ;É sazonal. A trajetória anual, com raras exceções, mostra agosto e setembro como melhores resultados do ano. A gente tinha pouca esperança que outubro estivesse pior que setembro;, disse ele.
Segundo Magalhães, o último trimestre costuma ter os piores resultados. Prova disso é que, nos últimos 12 meses, dezembro teve o pior saldo de empregos, com 596 mil demissões a mais que contratações. ;Dezembro costuma ser negativo mesmo quando não estamos em crise. É o mês em que as empresas fazem os ajustes de pessoal e demitem algumas pessoas;, explicou o coordenador.
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