Economia

Presidente do Banco Central sinaliza para queda maior de juros em janeiro

Ilan Goldfajn confirma que Copom cogitou corte de 0,50 ponto da Selic na semana passada, mas preferiu manter cautela

postado em 08/12/2016 06:00
Ilan Goldfajn: crescimento depende do sucesso no controle da inflação

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse nessa quarta-feira (7/12) que, se a inflação continuar mostrando comportamento favorável, o Comitê de Política Monetária (Copom), poderá reduzir de forma mais acentuada a taxa básica de juros (Selic) na reunião de janeiro próximo. ;Se o cenário do Copom estiver certo, provavelmente teríamos a intensificação da flexibilização como primeiro passo no ano que vem;, afirmou.



Entre os elementos que podem favorecer um corte mais intenso dos juros, segundo o presidente do BC, estão inflação em queda, atividade econômica mais fraca que o esperado, menor resistência de alguns preços, como de serviços, e o avanço do ajuste fiscal e das reformas estruturais. Ilan confirmou que, na reunião da semana passada, parte dos integrantes do Copom viu espaço para uma redução mais forte da Selic. Apesar disso, relatou, houve consenso ;de aguardar para fazer a intensificação (flexibilização) da política monetária na próxima reunião;. Dessa forma, o comitê optou por corte de apenas 0,25 ponto percentual na taxa, que foi reduzida para 13,75% ao ano, em vez de 0,50 ponto, como previam analistas de mercado.

Além do cenário positivo para a inflação, Ilan notou que o BC tem conseguido ancorar as expectativas de inflação para 2018 e 2019. ;Para 2017, as expectativas estão caindo para valores mais próximos à meta, de 4,5%. Essa ancoragem é fundamental para ter esse espaço que temos hoje;, disse.

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