Economia

Centros urbanos inteligentes tornam a vida mais prática nas cidades

No Brasil, ainda não existem modelos, mas viver em um centro urbano inteligente significa ter mais segurança, por meio de monitoramento eletrônico, mais fluidez no trânsito, com o uso de semáforos que analisam o fluxo de carros, e mais conectividade porque há wi-fi nas ruas

Rodolfo Costa
postado em 23/01/2017 06:02
No Brasil, ainda não existem modelos, mas viver em um centro urbano inteligente significa ter mais segurança, por meio de monitoramento eletrônico, mais fluidez no trânsito, com o uso de semáforos que analisam o fluxo de carros, e mais conectividade porque há wi-fi nas ruas
As cidades dos filmes de ficção científica, com naves em vez de carros e rampas móveis substituindo calçadas ainda demorarão a se tornar realidade ; se é que algum dia se tornarão ;, mas isso não significa que a vida nos grandes centros precisa ser caótica e descolada das grandes preocupações com meio ambiente e qualidade de vida. Um conceito cada vez mais difundido e estudado no mundo prevê, para um futuro não muito distante, o uso de tecnologia para tornar as cidades inteligentes, quer no uso de energia ou na distribuição do trânsito, quer na segurança ou no lazer.

O sonho de viver em um lugar assim já permeia o imaginário do brasileiro. Uma pesquisa do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), maior organização profissional do mundo dedicada ao avanço da inovação tecnológica em prol da humanidade, aponta que 36% dos consultados consideram a implantação de câmeras de monitoramento integradas às centrais de polícia como a melhor contribuição para o desenvolvimento urbano. Para 15%, a aplicação de semáforos inteligentes seria outro mecanismo para aprimorar a qualidade de vida nos centros urbanos.

Esses desejos têm relação estreita com o conceito de cidades inteligentes, que entre outras medidas prevê uso de sensores em postes de iluminação, monitoramentos de tráfego em tempo real e semáforos inteligentes que identificam o fluxo de carros e agem como um agente de trânsito para desinchar as vias mais lotadas, além de acesso a wi-fi nas ruas. A ideia é ter a tecnologia em áreas estratégicas de infraestrutura e serviços de informação e comunicação, aliada ao planejamento e à gestão urbana.

Modelos

A formação de uma cidade inteligente pode seguir vários modelos, mas o desenvolvimento dela começa por sistemas de energia ampliados, diz o CEO da consultoria ECOee, Cyro Boccuzzi, membro sênior da IEEE e ex-vice-presidente da AES Eletropaulo. ;A energia é a pedra fundamental na sociedade. É a primeira coisa necessária para termos sucesso relativamente adequado de conforto e segurança para a população. Depois, vem a parte de comunicações, para que as pessoas possam se conectar;, destaca.

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