Economia

Temer diz que, em menos de 9 meses, conseguiu reduzir a inflação e os juros

Temer destacou que em menos de nove meses conseguiu reduzir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 10,7% no final de 2015 para 5,35% em janeiro deste ano.

Agência Estado
postado em 20/02/2017 12:22
O presidente da República, Michel Temer (PMDB), aproveitou a boa audiência do Agro%2b, evento do setor do agronegócio que foi realizado nesta manhã em São Paulo e que reuniu cerca de 600 pessoas, para falar sobre os feitos de sua administração frente à Presidência da República.

Temer destacou que em menos de nove meses conseguiu reduzir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 10,7% no final de 2015 para 5,35% em janeiro deste ano. Também falou sobre a queda da taxa básica de juro da economia (Selic) de 14,25% ao ano para atuais 13% ao ano.

Adequando seu discurso aos interesses dos representantes do agronegócio, Temer disse que as tais medidas de cunho econômico tendem a ajudar as atividades do já eficiente setor. "A força motriz da economia é o agronegócio. O setor privado é que sustenta as atividades do governo", disse, sendo interrompido pelos aplausos dos participantes que lotavam um dos auditórios dos WTC da capital paulista.

"O primeiro passo do governo era sair da recessão", disse Temer, lembrando na sequência da recuperação do valor de mercado das empresas estatais. Ele destacou que o valor de mercado da Petrobras, por exemplo, é hoje 145% maior do que era quando ele assumiu o governo após o impeachment da até então presidente Dilma Rousseff.

"Quem comprou ação da Petrobras ganhou muito dinheiro", disse Temer, emendando que o valor de mercado do Banco do Brasil também cresceu muito e hoje é 98% maior. "A confiança vai sendo restabelecida. Somos governo reformista e queremos entregar a quem venha depois um País que esteja nos trilhos. Essa é nossa intenção", disse Temer, sendo mais uma vez aplaudido.

O peemedebista também fez questão de lembrar a aprovação do teto dos gastos no Congresso. "Seria extremamente confortável gastar tudo e dizer, desculpem o termo, que se virem os outros. Mas nossa conduta foi a de não gastar mais do que se arrecada", disse o presidente.

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