Economia

Planejamento lança ferramenta para monitorar preços das licitações

Para ministro da pasta, Dyogo Oliveira, há muita discrepância entre valores nas compras e Painel de Preços dará %u201Cmais transparência%u201D para as contratações feitas pela esfera pública

Rosana Hessel
postado em 24/04/2017 11:17
O Ministério do Planejamento anunciou, nesta segunda-feira (24/4), o inicio da operação do Painel de Preços. Trata-se de uma iniciativa para monitorar as cotações de referência das pesquisas de mercado para a aquisição de bens e a contratação de serviços gerais para administração pública.

[SAIBAMAIS] sistema, que poderá ser acesso remoto de qualquer equipamento ; computadores, notebooks, tablets e smartphones ;, conta com uma base de dados das licitações homologadas pelo setor público de 2015 a 2017, inclusive de órgãos de controle. O painel realiza pesquisa por nome, descrição o código do item registrado e oferece três bases de cálculo: menor valor, ano ou mediana. A ferramenta ainda faz uma lista dos itens mais comprados pelo governo, cria relatórios e verifica o volume de processos.

"O painel de preços é uma ferramenta de ajuda ao gestor, principalmente, na fase de pesquisa de preço que é uma fase critica da licitação", afirmou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. "Vamos ter uma harmonização dos preços que são adquiridos pela administração pública e há uma diferenciação muito grande entre vários órgãos", explicou ele, ressaltando que haverá mais ;transparência; no sentido de melhorar a gestão pública. "Essa ferramenta criará uma referência para novos processos e dará mais condições de analisar com uma base de dados para avaliar as contratações já ocorridas", afirmou.

Pesquisa

De acordo com o secretário de gestão do Planejamento, Gleisson Rubin, o painel é uma ferramenta pública, sem senha, podendo ser usada por qualquer cidadão e não apenas pelos gestores da administração federal. ;Esse painel poderá ser útil, inclusive, para itens com diversos graus de particularidade. E a pesquisa deve ser feita em até 15 minutos, prazo muito inferior à media que os gestores levavam, de 15 dias, o que poderá dar mais agilidade aos processos;, explicou Rubin.

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