Economia

CMN define meta de inflação em 4,25% em 2019 e 4% para 2020

O intervalo de tolerância é 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A meta deve ser perseguida pelo Banco Central

Rodolfo Costa
postado em 29/06/2017 09:41
O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu nesta quinta-feira (29/6) as metas de inflação para 2019 e para 2020. Daqui a dois anos, a meta a ser perseguida pelo Banco Central (BC) será de 4,25%. Em três anos, o escopo ficou estabelecido em 4%. Para 2018, a taxa permanece em 4,5%.
As metas de inflação serão definidas a cada três anos. É um novo comunicado do CMN que, segundo avaliou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem por objetivo iniciar um gradual processo de convergência da meta para padrões internacionais, ;que tendem a ter horizontes relevantes mais longos do que o adotado pela política monetária até o momento.;
;A ideia é que esses horizontes, então, agora, se ampliem para três anos. Dentro de uma trajetória gradual, inclusive, de maior ancoragem de expectativas de inflação e de uma otimização exatamente da convergência da meta gradual para padrões internacionais e, ao mesmo tempo, assegurando o crescimento da economia e do emprego;, declarou Meirelles, acompanhado do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldajn, e do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.
A tendência natural, assegura o chefe da Fazenda, é de que nos próximos anos o CMN anuncie metas menores, que possam garantir uma convergência para algo próximo de 3%. ;Não há dúvida de que há, sim, uma sinalização de convergência para padrões internacionais. Estamos aqui sinalizando uma queda de inflação gradual;, disse. Meirelles, no entanto, evitou garantir que a meta de 2021 possa ficar em 3,75%. ;Isso será fixado na reunião do CMN de 2018. Não podemos antecipar agora decisões do próximo conselho;, destacou.



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