Economia

Caged: Brasil cria 35,9 mil vagas formais de trabalho em julho

Indústria liderou crescimento de vagas formais ocupadas

Marlla Sabino - Especial para o Correio
postado em 09/08/2017 15:16
Pelo quarto mês consecutivo, o país registrou saldo positivo na criação de postos de trabalho formal. Em julho, foram criados 35,9 mil vagas formais, resultado de 1.167.770 admissões e 1.131.870 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. Para comparação, em junho, apenas 9.821 vagas foram abertas.

O setor da Indústria foi o grande responsável pelo número, com a criação de 12.594 vagas. O número foi puxado pelo segmento de produtos alimentícios, que criou 2.282 postos.

Também tiveram resultados positivos o comércio (10.156 vagas abertas), serviços (7.714), agropecuária (7.055) e construção civil (724). Já os serviços industriais de utilidade pública lideraram o grupo com fechamento de postos: 1.125 empregos encerrados no mês. Em seguida, estão administração pública (-994) e extrativa mineral (-224). Dos 25 subsetores econômicos, 17 empregaram mais do que demitiram no últimos mês.
O acumulado dos sete primeiros meses de 2017 tem saldo de 103.258 vagas criadas. No mesmo período do ano passado, o salgo era negativo, com o fim de 623.520 postos de trabalho formal.
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, garantiu que os números positivos continuam até novembro. A partir de dezembro, pode haver interrupção do crescimento de empregos formais devido à sazonalidade e às posições temporárias de fim de ano. "A balança do ano não tem como prever, mas melhora mês a mês", assegurou.
Para o ministro, as medidas implementadas pela equipe econômica do governo, como a liberação de R$ 44 bilhões do FGTS, influenciam no poder de compra do consumidor. Nogueira acredita também que houve influência na expectativa da indústria e dos empresários em investimentos.
Nogueira também ressaltou que os dados do Caged mostram resultados positivos em setores que, nos mesea anteriores, não eram os responsáveis pelo crescimento do emprego no país. Como exemplo, citou a construção civil, que não via resultado positivo há 33 meses ; desde setembro de 2014.

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