Economia

Meirelles afirma que a recuperação da economia ainda não está perceptível

Durante o evento Aço Brasil, nesta quarta-feira (23/8), o ministro disse que alto nível de endividamento das empresas, que priorizam o pagamento de dívidas, refletiu no fato da recuperação da economia não ter sido sentida no ano passado

Marlla Sabino*
postado em 23/08/2017 11:47
O ministro ainda citou a melhoria no setor de serviços e comércio, o endividamento das empresas e a trajetória de queda dos juros básicosO ministro da Fazenda, Henrique Meirelles afirmou que a liberação do saque do PIS/Pasep para idosos já está sendo negociada com presidente Michel Temer, mas não falou sobre o impacto que os recursos podem ter na economia. Ainda, afirmou que o processo da venda da Lotex já está em andamento com a Caixa Econômica Federal e, que a pretensão do governo é que aconteça ainda este ano.

Durante o evento Aço Brasil, nesta quarta-feira (23/8), o ministro disse que alto nível de endividamento das empresas, que priorizam o pagamento de dívidas, refletiu no fato da recuperação da economia não ter sido sentida no ano passado. ;Muitos esperavam retomada, mas ela demorou, porque as empresas ainda estavam pagando dívidas;, afirmou.

O ministro ainda disse que a recuperação da confiança da economia brasileira, por parte da população, também é uma questão ;psicologia;. ;Quando as pessoas começarem a ver o desemprego caindo, uma percepção de que a economia está melhorando, as empresas contratando, as pessoas começam a perder o medo de perder o emprego. Aquela ideia de que agora tenho uma dose de confiança maior, e isso dá base para a recuperação da economia;, afirmou.

Para uma plateia de empresários, o ministro admitiu que a recuperação da economia ainda não está totalmente perceptível. Mas, reafirmou que as medidas do governo levam o país a direção da retomada do crescimento. ;Estamos saindo da recessão mais longa que o país já enfrentou. Com as reformas econômicas e estruturais, a diminuição do tamanho do Governo, podemos criar condições fiscais de um ciclo de crescimento sustentável nos próximos anos, de longa duração e baixa volatilidade;, argumentou.

O ministro ainda citou a melhoria no setor de serviços e comércio, o endividamento das empresas e a trajetória de queda dos juros básicos.

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