Economia

Temer admite possibilidade de que reforma da Previdência fique para 2018

O peemedebista disse que vai aguardar o desenrolar das discussões da reforma em plenário na quinta-feira (14/12), que definirão se o texto entra na Ordem do Dia na Câmara na próxima semana, ou não

Rodolfo Costa
postado em 12/12/2017 14:36

O peemedebista disse que vai aguardar o desenrolar das discussões da reforma em plenário na quinta-feira (14/12), que definirão se o texto entra na Ordem do Dia na Câmara na próxima semana, ou não

O presidente da República, Michel Temer, ainda batalha para votar a reforma da Previdência em 2017. Mas admite que há a possibilidade de que a apreciação do texto na Câmara fique para 2018. Após almoço no Palácio do Itamaraty com o presidente da Macedônia, Gjorge Ivanov, o peemedebista disse que vai aguardar o desenrolar das discussões da reforma em plenário na quinta-feira (14/12), que definirão se o texto entra na Ordem do Dia na Câmara na próxima semana, ou não.


;Acho que tem que ser feita já (a votação em 2017). Portanto, vamos esperar. Vai ser esclarecedora. Depois entra quinta-feira, e segunda e terça-feira se verifica. Se tiver os 308 votos, vai a votação. Caso contrário, se espera o retorno em fevereiro, e marca-se (a votação) em fevereiro;, destacou Temer.

O peemedebista ressaltou, ainda, que a reforma da Previdência é positivo também para os estados e municípios. ;Ajuda muito os estados, que estão com dificuldades extremas, e de alguma forma, os municípios;, disse. Temer enfatizou, ainda, o discurso proferido na posse da diretoria-executiva da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na manhã de hoje. ;A aposentadoria, hoje, se dá aos 55 anos para homens, e 53 anos para mulheres. Depois de 20 anos que vai a 65 anos (para homens). Trabalhadores rurais, idosos e deficientes estão fora do texto. Nós reduzimos o tempo de contribuição de 35 anos para 15 anos;, afirmou.

Já servidores públicos que ganham acima do teto, de R$ 5,3 mil, também não perderão com a reforma, avalia Temer. Para os que ganham acima disso, ele voltou a destacar que poderão contribuir com a Previdência complementar para se aposentar com os rendimentos na totalidade.

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