Economia

Indiferente a inflação de janeiro dos EUA, bolsa abre em ritmo de alta

O aumento dos juros nos EUA preocupa os mercados emergentes, porque poderá atrair o fluxo do excesso de liquidez atual para lá, considerado mais seguro que países sem grau de investimento para o capital estrangeiro

Rosana Hessel
postado em 14/02/2018 13:31
A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) iniciou o pregão desta quarta-feira (14/2) com alta acima de 2%, totalmente alheia às notícias da inflação dos Estados Unidos de janeiro ter ficado acima do esperado e a expectativa de quatro aumentos de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) neste ano.

A previsão do mercado era de alta de 0,3% no índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos. O indicador subiu 0,5% no mês passado frente ao aumento de 0,2% de dezembro de 2017, com ajuste sazonalizado. O aumento dos juros nos EUA preocupa os mercados emergentes, porque poderá atrair o fluxo do excesso de liquidez atual para lá, considerado mais seguro que países sem grau de investimento para o capital estrangeiro, como é o caso do Brasil.

Em apenas meia hora após o início das negociações o Ibovespa, principal índice da B3 registrava salto de 2,30%, puxada, pricipalmente, pelos papeis da Vale, que registraram elevação de 4% no início do pregão devido à forte valorização dos títulos da empresa na bolsa norte-americana na véspera em função da elevação dos preços do minério de ferro.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação