Eleicoes2010

No segundo bloco, candidatos respondem perguntas de jornalistas e assinante

postado em 14/09/2010 22:39
Na dinâmica do segundo bloco, três jornalistas dos Diários Associados e um assinante do jornal Correio Braziliense fizeram perguntas aos candidatos. Por ordem de sorteio, A repórter Ana Maria Campos iniciou o bloco e perguntou ao candidato Joaquim Roriz (PSC).

[SAIBAMAIS]"O senhor se vangloria de nunca ter perdido uma eleição no DF. Mas complicações jurídicas tem criado dificuldades na sua campanha. Pesquisas o colocam em situação de desvantagem. O senhor tem medo de encerrar a sua carreira com uma derrota?", perguntou Ana Maria. Roriz disse não ter medo. Garantiu que está determinado. Para ele, a questão de impugnação só vai ser decida no Supremo Tribunal Federal. "Espero que nós tenhamos vitória. O Supremo é o guardião da constituição e ela é claríssima é que uma lei não pode retroagir para prejudicar". O ex-governador admitiu que algumas pesquisas o colocam em desvantagem, mas disse ter uma sondagem recente, recebida há quatro horas atrás, que o coloca na frente.

A cronista Dad Squarisi perguntou a Agnelo sobre denúncias de corrupção no Ministério do Esporte quando o candidato era ministro. "Sou ficha limpa e já demos todas as respostas em relação essa operação (Shaolin, da Polícia Federal). Estão tentando desmoralizar minha candidatura com esses argumentos e essa pergunta me ajuda a esclarecer a calúnia gerada pelo desepero do candidato derrotado", declarou.

O candidato do PV, Eduardo Brandão, foi questionado pela jornalista do Correio Braziliense Lilian Tahan quanto à condenação pelo órgão colegiado por falência fraudulenta, quando uma empresa, na qual fazia parte. A pergunta foi: O senhor tem condições de administrar o orçamento de R$ 20 milhões ao ano?

Em resposta, o candidato explicou que a empresa familiar quebrou na época do Plano Collor, há 20 anos. "O processo tramitou por muito tempo", lembrou. Segundo ele, sua responsabilidade era apenas técnica, sem envolvimento financeiro. "Era uma empresa nova, uma grande novidade. Seriam construídas casas com energia solar, mas acabou nenhuma sendo feita". O candidato disse ainda, que na época, a empresa não foi a única a fechar. "Infelizmente Brasília sofria com a falta de incentivo". Para finalizar, Brandão disse não ter preocupação quanto ao episódio e garantiu estar preparado para governar o Distrito Federal.

A última pergunta foi feita pelo assinante do Correio Braziliense Affonso Heliodoro ao candidato Toninho do PSol. O tema foi o plano original de Brasília, idealizado por Lúcio Costa, e o status da cidade como patrimônio cultural da humanidade. Toninho disse ter profundo compromisso com a manuntenção do plano e, se eleito, pretende combater as invasões e a especulação imobiliária. "Agora mesmo estão querendo fazer prédios residenciais fazer próximo a Caesb que vão descaracterizar nosso plano urbanístico;, criticou o candidato do PSol.

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