Jornada Mundial da Juventude

Catolicismo alterna momentos de aproximação e de distanciamento com governo

A primeira aproximação mais consistente entre o governo brasileiro e a Igreja, no século passado, se deu durante os primeiros anos de governo Vargas

Paulo de Tarso Lyra
postado em 29/07/2013 08:31
Dom Evaristo Arns (C) vela o corpo do jornalista Vladimir Herzog, assassinado no DOI-Codi, em 1975: defensor dos perseguidos pela ditadura
A relação entre o governo brasileiro e a Igreja Católica passou por diversas oscilações ao longo dos últimas décadas. Aparentemente mais próximas na semana que passou, com a visita do papa Francisco ; como tentou mostrar a presidente Dilma Rousseff no discurso que fez no Palácio Guanabara, para saudar o pontífice que acabara de chegar ; as duas instituições se estranharam na campanha eleitoral de 2010, quando alguns bispos defenderam o voto contra Dilma por causa de uma suposta defesa do aborto feita por ela quando chefiava a Casa Civil. ;Quem dera que essa fosse uma relação bipolar. É multipolar;, ironizou o teólogo e professor do Departamento de Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Fernando Altemeyer Júnior.


O professor da PUC-Rio Isidoro Mazzarolo lembra que a primeira aproximação mais consistente entre o governo brasileiro e a Igreja, no século passado, se deu durante os primeiros anos de governo Vargas. Na época, o então presidente adotou uma agenda trabalhista que dialogava com os conceitos religiosos de defesa dos trabalhadores e dos mais necessitados. ;Era uma agenda que se aproximava da encíclica Rerum Novarum (sobre as condições da classe operária), escrita pelo papa Leão XIII, em 1891;, disse Isidoro.

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