postado em 17/10/2012 06:54
As escolas públicas do Distrito Federal, responsáveis pela formação de pelo menos 12,5% dos próximos estudantes a ingressarem na Universidade de Brasília (UnB), têm um longo caminho a percorrer para alcançar a qualidade do ensino na rede privada. No último levantamento divulgado a partir das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a melhor instituição mantida pelo GDF, o Setor Oeste, aparece apenas na 54; posição do ranking geral. As públicas com a melhor colocação ; Colégio Militar e Dom Pedro II, mantidos, respectivamente, pelo Ministério da Defesa e pelo Corpo de Bombeiros ; alcançaram resultados mais altos. A primeira ficou em 16; lugar, e a segunda, em 21;.[SAIBAMAIS]A diferença nas notas também é considerável. Enquanto o Olimpo, primeira escola privada da lista, alcançou média de 710,23, o Setor Oeste chegou a 591,55. Mesmo assim, com a instituição das cotas sociais, existe a possibilidade de alguns alunos migrarem dos colégios particulares para os do governo na esperança de terem mais chances de aprovação. As opiniões sobre o tema se dividem. A Secretaria de Educação se prepara para um possível aumento na procura, mas as privadas não temem uma evasão.
Divergência
O estudante do 3; ano do Colégio Rogacionista, no Guará, Henrique de Magalhães Oliveira, 17 anos, se sente lesado com a nova lei. É contra a inclusão de cotas sociais na UnB. Para ele, o processo pode tirar vagas de muitos estudantes preparados. ;É só o começo. No ano que vem, serão 25%, até chegar a 50%. Muita gente que se esforça para tirar uma nota boa pelo sistema universal, perderá vagas para aqueles com média menor no sistema de cotas;, reclamou.