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Encontro discute programa que abre vagas para estrangeiros

postado em 28/11/2014 12:18

O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), que oferece vagas gratuitas em instituições de ensino superior brasileiras para estrangeiros que desejem fazer graduação no Brasil, está completando 50 anos e, para celebrar a data, o Ministério da Educação está realizando o Encontro Nacional do PEC-G, que se estende até esta sexta-feira, 28.

O encontro tem dois objetivos: refletir sobre o que já passou e debater os desafios que ainda estão por vir. ;Se voltarmos 50 anos atrás, nos perguntamos como era possível pensar numa internacionalização com uma taxa de analfabetismo que era de mais de 50%;, comentou o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, na manhã desta quinta-feira, 27, durante a cerimônia de abertura do encontro, realizado no auditório do Ministério.

O PEC-G agrupa atividades e procedimentos de cooperação educacional internacional, preferencialmente com os países em desenvolvimento, com base em acordos bilaterais vigentes. Atualmente, recebe estudantes de aproximadamente 55 países. O foco é a formação e capacitação do estudante estrangeiro em curso de graduação no Brasil e seu retorno ao país de origem ao final do curso.

Também participaram do evento o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Speller, a diretora de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino do MEC, Adriana Weska, e o diretor-geral do departamento cultural do Ministério das Relações Exteriores, George Torquato Firmeza, entre outras autoridades.

Programa ; O PEC-G oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas ; federais e estaduais ; e particulares, o PEC-G seleciona estrangeiros, a partir de 18 e preferencialmente até 23 anos, com ensino médio completo, para realizar estudos de graduação no país.

São selecionadas preferencialmente pessoas inseridas em programas de desenvolvimento socioeconômico, acordados entre o Brasil e seus países de origem. Os acordos determinam a adoção pelo aluno do compromisso de regressar ao seu país e contribuir com a área na qual se graduou.

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