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Calourada gera troca de acusações e impasse no DCE do Uniceub

Victor Vilela, ex-presidente do DCE, foi acusado de utilizar R$ 35 mil destinados a projetos sociais para organizar festa universitária. Ele nega a acusação

postado em 05/10/2015 14:01

Passeio de helicóptero, dez atrações musicais, diversos tipos de bebidas. Esta foi a super produção da calourada do Centro Universitário de Brasília (Uniceub), festa de recepção aos novos alunos. O evento aconteceu no Setor de Mansões Isoladas, em 19 de setembro. Organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da instituição, o evento teria sido pago com verbas referentes ao Centro Acadêmico (CA) do curso de Letras. Entretanto, os membros do DCE não estariam cientes. Um grupo de estudantes afirma que apenas Victor Puppim Vilela, estudante de administração e presidente do Diretório, tinha conhecimento dos gastos.

Victor perdeu o cargo após ser acusado de distribuição irregular de bolsas de estudo, improbidade e mau uso do dinheiro da agremiação. O estudante tinha assumido a presidência há sete meses e a festa foi a primeira organizada por ele. Aproximadamente R$ 35 mil foram utilizados para a contratação de artistas, aluguel do espaço e demais serviços oferecidos durante a acolhida aos novos universitários. O valor, segundo a agremiação, era destinado ao curso de línguas estrangeiras oferecido pelo DCE.

Após organizarem uma reunião, nove diretores de 16 Centros Acadêmicos que compõe o DCE expulsaram Victor, alegando, em documento registrado no cartório, falta de transparência. O estudante Henrique Nars assumirá o cargo de presidente.

A reportagem não obteve contato com Victor ao longo dia. No fim da noite, ele procurou a redação do Correio e apresentou outra versão. Negou as acusações e, por meio de nota, informou que sofre perseguição do vice-presidente da própria chapa e de outros colegas do DCE. Victor afirma que foi legitimamente eleito em março, diz ser vítima de golpe e classifica a expulsão como "uma fraude". Sobre a festa, ele assegura que a prestação de contas está à disposição dos estudantes.

O Uniceub informou que não irá se pronunciar sobre o caso.

Confira na íntegra a resposta enviada pelo estudante Victor Vilela:

Desde o último dia (24), o presidente do DCE do UniCEUB, Victor Vilela sofre perseguição do ex-presidente da juventude do PSDB e do vice-presidente da sua Chapa, que tentam impor mentiras em relação a calourada 2015

Desde 2009, o Diretório Central dos Estudantes do UniCEUB e cercado por polêmicas sobre a ética na gestão da entidade. Apos diversos escândalos como desvio de dinheiro do caixa da entidade para presidentes, roubos de equipamentos de dentro do DCE, vinculações políticas partidárias, falsificação de assinaturas, felizmente o UniCEUB sentiu um ar de renovação no movimento estudantil a partir de 2015.

Victor Pupim Vilela, 20, ganhou as últimas eleições, como presidente da Chapa RIU - Renovação Interativa UniCEUB, que diferentemente das entidades do movimento estudantil nacional, se propunha cumprir o desafio de renovar o DCE, promover a integração dos estudantes e ainda garantir a transparência ética da gestão, dos recursos, gastos e ações.

A SITUAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DO UNICEUB EM 2014 E ASSEMBLEIA GERAL DA GESTAO PROGRESSÃO

No ano de 2014, um grupo de jovens se reuniu em meados de outubro com o objetivo de concorrer ao Diretório Central dos Estudantes do UniCEUB. Haviam dificuldades exorbitantes quando os interessados buscavam por informações referentes a eleição, estatuto interno da entidade, prestação de contas, método de contratação de bolsista, dentre outras dúvidas recorrentes na época.

Em 12 de novembro de 2014, ocorreu uma assembleia geral dos estudantes convocada pela diretoria do DCE (Gestão 2013/2014). A Pauta da Assembleia abordava dois assuntos principais: a prestação de contas da gestão e a constituição de uma comissão eleitoral com a finalidade de organizar o processo eleitoral. Foi questionada a forma que tal assembleia foi convocada, pois na época os membros do diretório alegaram que seria amplamente divulgada na página da mídia social do DCE e espalhado nos murais dos campi.

Nesta assembleia, ocorreu a prestação de contas do DCE, todavia devido o fato do Presidente (Yasser Rocha) e do Tesoureiro (Carlos Mohammed) não apresentarem nenhuma nota fiscal, não responderem as dúvidas referentes ao repasse realizado pelo UniCEUB e, em virtude do ato de não terem apresentado a prestação de conta da festa denominada ;Calourada Universitária;, os alunos presentes demonstraram uma enorme insatisfação. Vale ressaltar que o direito adquirido dos alunos de fiscalizar as receitas estava limitado, pois os representantes da época apresentaram somente um papel no qual não detalhava especificamente qual era o destino final do capital financeiro recebido pela instituição.

O discente que estava presidindo a assembleia optou por não acatar os diversos questionamentos e mudou a pauta subitamente. Após impor a aprovação da prestação de contas, a então diretoria do DCE que levou a maioria dos presentes para que a prestação de contas fosse aprovada indevidamente, elegeu uma comissão eleitoral composta por pessoas nitidamente parciais.

O SURGIMENTO DA RIU (Renovação Interativa UniCEUB)

A Chapa RIU - Renovação Interativa UniCEUB, foi idealizada a partir do momento que sugeri o nome do movimento. Lembro-me que busquei captar pessoas de diversos cursos, turnos e de correntes ideológicas diferentes com o intuito de ser oposição a então gestão do DCE. Havia porém, uma considerável parcela de estudantes filiados no PSDB no movimento opositor. Infelizmente, só fui constatar mais tarde, mas essas pessoas sempre foram persuadidas pelo ex-presidente da JPSDB (Horácio Lessa Ramalho), que por sua vez, na época muito gentil, ate contribuiu financeiramente na captação de recursos para a campanha. Porem durante o decorrer do processo, o mesmo mostrou qual era realmente seu objetivo: me usar para obter seus planos pessoais políticos no partido e fora dele.

PROCESSO ELEITORAL DE NOVEMBRO 2014
Com a exposição dos fatos negativos da então gestão do DCE e a apresentação de novas propostas para a entidade, a RIU ganhou força de mobilização. A Comissão Eleitoral, por sua vez, que sempre esteve muito próximo da gestão de Yasser, postergou a data da eleição de uma quarta feira (19/11) para o dia a sexta feira (21/11), pois alem de eles estarem despreparados, o apoio da RIU em apenas dois dias de campanha foi excepcional.

No dia da eleição o processo funcionava normalmente: mesário verificava a identidade estudantil do aluno, a fim de conferir se o aluno constava na lista dos discentes devidamente matriculados e o eleitor assinava em frente do nome completo e curso do aluno, só assim recebia uma cédula onde o estudante poderia optar por três opções: Chapa 01 - Todos por um ideal (Gestão Antiga); Chapa 02 - Muda Ceub e Chapa 05 - Renovação Interativa UniCEUB (Chapa Eleita). Após a escolha, a pessoa se dirigia até a urna ao lado do mesário e inseria o seu voto.

A FRAUDE ELEITORAL
A eleição aconteceu dia 21 de Novembro, várias urnas foram espalhadas pelos campi e os mesários que estavam organizando o pleito foram escolhidos pela comissão eleitoral da época.

Durante o dia, foi constatado que 2 alunas de medicina tiveram suas assinaturas falsificadas (Marjorye Bezerra Porciuncola e Déborah Alveres do Nascimento), ou seja, outras pessoas teriam votado em nome das duas alunas. Quando as duas foram verificar seu nome na lista dos alunos do UniCEUB verificaram que muitos outros nomes da medicina também teriam sido forjados, sem que seus colegas de turma soubessem.

AGRESSÃO DO PRESIDENTE DA RIU
Ao se deparar com tal situação de falsidade ideológica, eu, então candidato, me dirigi até o local e percebi que vários estudantes estavam em volta da urna demonstrando insatisfação com a FRAUDE ELEITORAL na urna do bloco 09 (Bloco de Saúde).

Primeiramente, liguei para o Presidente da Comissão eleitoral, Eduardo Cristiano Bueno de Carvalho e contei sobre o ocorrido. Devido o indivíduo não estar presente na faculdade, ele pediu para eu passar o meu telefone pessoal para o mesário para que houvesse uma orientação, disse também que o ideal seria anotar o nome das meninas na ata da urna, para que as mesmas pudessem votar e logo em seguida ele afirmou que iria se dirigir ao local para buscar solucionar os problemas.

Quando me dirigi ao mesário para passar o meu telefone onde o Presidente da Comissão Eleitoral estava na linha, o candidato da Chapa 01, Carlos Mohamed Gonzales me agrediu verbalmente e fisicamente na frente de vários alunos da faculdade. Tudo indica que o agressor cometeu tal ação devido o mesmo ter acreditado que eu estava tirando foto da ;prova do crime;, e vale ressaltar que não houve nenhuma contrapartida de agressão vinda da minha parte.

Devido esse ocorrido um B.O (11.156/2014) foi feito no dia 21/11/2014, e uma ação de danos morais está em andamento.

A TRANSFERÊNCIA DA ELEIÇÃO PARA 2015
Após a agressão física sofrida me dirigi até a secretaria geral do UniCEUB, e relatei o ocorrido para o Dr. Maurício de Sousa Neves Filho, secretário geral da instituição e reivindiquei que alguma medida fosse tomada em relação a falsidade ideológica e as agressões na eleição 2014. O mesmo se dirigiu ao local do incidente e decretou que toda a confusão em volta da urna fosse suspensa.

Após o pronunciamento do secretário geral, a comissão eleitoral, junto com os três candidatos mais um representante de cada chapa, decidiu que a eleição seria prorrogada para o primeiro semestre do ano de 2015.

A ASSEMBLEIA GERAL QUE TROCOU A COMISSÃO ELEITORAL

De acordo com o Art. 5, no inciso 2, do estatuto do DCE, as entidades estudantis denominadas: CA;s - Centros Acadêmicos e DA;s - Diretórios acadêmicos possuem a prerrogativa de convocar uma Assembleia Geral dos Estudantes, que por sua vez, é considerada como o órgão máximo de representação estudantil.

Ja em Fevereiro de 2015, logo que iniciou as aulas, quando percebemos que o antigo presidente da comissão eleitoral estaria planejando organizar a eleição novamente, a instituição teve que tomar um posicionamento devido Eduardo Cristiano Bueno de Carvalho ter proferido ameaças, injurias e calunias voltadas a minha equipe com o intuito de me atingir.

As três chapas que estavam concorrendo ao pleito aparentemente não concordavam com a permanecia do indevido como organizador do processo eleitoral, por isso, foi realizada uma reunião com todos os candidatos, dois membros da comissão eleitoral e o diretor acadêmico do UniCEUB, Dr. Carlos Alberto da Cruz.

Na conversa foi exposto que aconteceria uma assembleia geral dos estudantes em frente a sede do DCE, onde a principal pauta era a desconstituição da comissão eleitoral, que na nossa visão estava sendo parcial, e que permitiu que a fraude acontece em novembro de 2014.

Vale ressaltar que essa assembleia foi meramente simbólica, pois foi convocada conforme determina o Estatuto do DCE, com o mínimo de 5 CAS/DAS apoiando. Depois dela que terminou destituindo Eduardo Cristiano, houve um consenso de que havia a necessidade de convocar uma nova assembleia geral com mais representação estudantil, envolvendo assim todo o conselho acadêmico de CA`s e DA`s, para mais uma vez legitimar a decisão.

Após essa assembleia geral em frente ao DCE, as entidades estudantis se uniram e contaram com o apoio de um estudante de Direito chamado Vinícius Carvalho Aquino para elaborar solicitações para o UniCEUB. O estudante protocolou documentos em seu nome para que o Auditório do Bloco 08 fosse autorizado para o dia 17/03/2015. Era a data da próxima tentativa de destituição da equipe parcial que havia comandado todo o processo eleitoral em 2014, com a fraude de falsidade ideológica.

No dia 17/03, amplamente divulgada em todos os Campi do UniCEUB, a Assembleia Geral dos Estudantes, realizada com o apoio de 13 CAs/DAs destituiu oficialmente a Comissão Eleitoral Antiga e constituiu uma nova da seguinte forma: Presidente: Carlo Ricardo Prater (estudante de Bio-Medicina); Vice-Presidente: Amanda Cerilo (Estudante de Direito) e Secretário: Bernardo Cozzolino (Estudante de Comunicação).

As eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) que ocorreram na sexta-feira 26 de Marco de 2015, como um marco na transição de grupos políticos na entidade, foi marcada por uma forte disputa entre chapas concorrentes. De um lado a Renovação Integração UniCeub (RIU), que atribuiu, a então gestão, várias irregularidades cometidas ao logo dos últimos anos. De outro, a antiga gestão, que negava as suspeitas, que posteriormente foram constadas, com a vitória da RIU.

A GESTÃO
Após a eleição vários obstáculos foram surgindo:

a Não houve uma fase de transição entre a gestão antiga e a nova gestão;
b Lamentavelmente nenhum livro contábil foi apresentando para os integrantes da gestão RIU, impossibilitando uma futura auditoria nas contas da gestão anterior;
c Não houve repasse do dinheiro em caixa para a nova gestão;
d Não havia um levantamento de patrimônio interno dos bens da entidade;
e O DCE encontrasse com uma dívida referente ao ECADE de cerca de R$ 60,000 reais;
f O Presidente da gestão antiga (Yasser Aixetaier Rocha), se recusou a transferir o meu nome para o cartório, dificultando assim a obtenção do CNPJ para o andamento da nova gestão;

A reitoria do UniCEUB, através do Reitor Getúlio Américo Moreira Lopes, reconheceu a legitimidade da gestão, e como era de praxe disponibilizou 45 bolsas integrais de estudo para incentivar a política estudantil.

Devido à conta do Diretório no banco ser vinculada ao CNPJ da entidade, foi decidido pela Diretoria Financeira do UniCEUB que todo o repasse referente a custos fixos administrativos, financiamento de viagens Acadêmicas, dentre outros, a partir daquele momento seria por meio da conta pessoal no Banco do Brasil, de Victor Vilela.

BOLSAS DE ESTUDO
As porcentagens das bolsas são estipuladas pelo Presidente no DCE, no caso, Victor como presidente da RIU, buscou escolher os beneficiados, levando em consideração a meritocracia, o cargo dos colaboradores e o apoio técnico a gestão.

A PRESSÃO DO HORACIO LESSA RAMALHO NA RIU
Como cientista político o Ex-Presidente da Juventude do PSDB, se mostrou hábil na manipulação dos jovens, a fim de priorizar seus interesses pessoais no DCE. Como Victor fazia parte do PSDB, e Horácio havia auxiliado na captação de recursos para a campanha, o mesmo, tentou convencer Victor a fornecer bolsas de estudo para pessoas próximas vinculadas ao seu ciclo. Porem instantaneamente não foi concordado por Victor e nem pelos Diretores do DCE. Isto fez com que iniciasse uma fase de disputas internas.

;O indivíduo acreditou que teria influência sobre todas as decisões referentes ao diretório, no entanto, quando o mesmo percebeu que não estava conseguindo obter o controle da situação, vários ataques pessoais e direcionados ao andamento da gestão foram arquitetados pelo Horácio;. diz Victor.

Horácio arrumou um parceiro: Seu amigo e meu Vice-Presidente. Juntos diversas coisas começaram acontecer no DCE. Como por exemplo: a) articulação de uma greve dos integrantes do DCE; b) ameaças por telefone aos diretores do DCE que não queriam a influência do PSDB; c) Fomento da discórdia.

Após a desestabilização da gestão, Horácio, em uma eleição interna convocada para deliberar a expulsão de membros do Diretório Central dos Estudantes, mais uma vez protagonizou um motim.

;Coloquei nesta reunião o meu cargo a disposição, visto as difamações de Horácio aos Diretores, mas a maioria do DCE decidiu retirar os que ficaram do lado do Horácio Lessa.; lembra Victor.

A CALOURADA
Posteriormente a saída de alguns membros do diretório do grupo do Horácio, o andamento dos projetos continuaram normalmente, e a meta da RIU, que sempre foi o de atender os estudantes cumprindo os desafios postos na eleição histórica de Marco de 2015, começou a ser exaustivamente perseguida por Victor e seus diretores.

Foi assim que surgiu a festa denominada ;Calourada UniCEUB;. Apos deliberação dos diretores da entidade, com parceria com a empresa R2 Produções, um contrato foi assinado. O contrato deixava claro que a festa seria 50% para ambas as partes do lucro ou do prejuízo, nesse sentido, entramos com um aporte social de R$ 18 mil r, para ajudar a cobrir alguns gastos da festa.

A prestação de contas da festa e dos sete meses de gestão estão confiadamente disponíveis aos estudantes.

A TENTATIVA DE GOLPE
Uma semana após a Calourada, na Quinta-feira (24/09), com base em um documento com conteúdo falso que dizia que Henrique Vilar Nasr era o presidente eleito, o Cartório de Registro Marcelo Ribas, onde o DCE esta registrado recebeu pelas mãos de Eduardo Cristiano Bueno de Carvalho (antigo presidente da comissão eleitoral, deposto na assembleia geral do dia 17/03/2015), o pedido de registro da nova diretoria da entidade. Exatamente seis meses depois da eleição. A fraude estava concretizada.

O fato é que esta diretoria registrada no dia 24, não foi à eleita pelos estudantes em Marco. Ademais, Henrique Nars entregou também uma cópia da fraudulenta ata, que constavam os nomes de diretores atuais do DCE, sem que os mesmos soubesses disso, para vários dos departamentos do UniCEUB e inclusive centros acadêmicos.

É evidente que o Horácio foi o mentor de todo esse ato, tendo em vista que o mesmo ligou para alguns estudantes confirmando sua atuação para tirar Victor do cargo de Presidente do DCE. Ao receberem ameaças e intimidações alguns membros do diretório gravaram as ligações em que Lessa admite usar sua influência no PSDB, para fazer com que Eduardo assinasse o documento legitimando Henrique, sem o mesmo ter organizado a eleição.

;Horácio me ameaçou alegando que se eu não me desfilasse do PSDB, o mesmo iria ;acabar com a minha vida;. Porém outras pessoas que não concordaram com suas atitudes o questionaram e também foram ameaçadas; diz Vilela.

O FURTO DO HD DO DCE, ESTELIONATO, FALSIDADE IDEOLÓGICA, DANOS MORAIS
Cumpre esclarecer que no documento protocolado em cartório, Henrique Vilar alega ser o Presidente eleito, no entanto na ATA de Posse da diretoria legitima, de marco de 2015, o mesmo reconheceu com sua própria assinatura, que eu fui eleito no mês de Março. Vale ressaltar ainda que a Amanda Cerilo diretora de articulação registrada na ata fraudulenta no cartório no último dia 24, foi vice-presidente da Comissão Eleitoral que me elegeram.

Ademais a indícios de que Felipe Souza Rosa, Rafael Calixto, Amanda Cerilo, Henrique Nasr, e até mesmo, Horácio que não é aluno do Centro Universitário de Brasília, foram até a sede do Diretório Central dos Estudante e furtaram o HD externo responsável por captar as gravações de dois aparelhos que são patrimônio da entidade estudantil.

Após a remoção do aparelho de armazenamento das filmagens, as fechaduras do DCE e a senha do cofre foram alteradas pelo Christian Lucena Batista, estudante de arquitetura. A quantia de 10 mil reais, notas fiscais, livro caixa e todas as provas da lisura financeira da gestão estavam na tesouraria.

Recuperamos a senha do cofre, por intermédio de Martines, que conversou com Lucas Fernandes e o mesmo passou a nova senha. Sabe-se que os objetivos dos infratores era o de prejudicar a possibilidade de prestação de contas, o que de fato acabariam com a tese elaborada por Horácio, Henrique Nars e seu grupo.

O HD externo com as filmagens do DCE ate hoje não apareceram.

Do ponto de vista moral, no dia 25/09, Felipe Souza que ate então estava como secretário do DCE e tinha a concessão de administrador da página do DCE no Facebook em conjunto com a equipe de Comunicação e eu, excluiu a minha permissão de publicação, bem como a dos membros da comunicação, e publicou a informação golpista de que eu, Victor Puppim Vilela, o atual tesoureiro, Martinez Alves e a Diretora de Lutas Sociais, Gabriela Silva (que ate então não foi citada neste dossiê) estávamos todos expulsos do DCE por ;condutas contrárias aos valores desta instituição; para que os todos os estudantes pudessem ter noção da crise interna no DCE.

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