Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II tiveram uma manhã diferente nesta quinta-feira (21). Por meio do programa Embaixadas de Portas Abertas, alunos do 6; ano puderam conhecer um pouco mais sobre a Nicarágua, país da América Central.
Com as boas-vindas em espanhol, eles foram recepcionados na embaixada, na QI 21 do Lago Sul, pela embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez. Ela carimbou com o visto de entrada, uma a uma, as réplicas de passaporte recebidas pelos estudantes.
Acompanhada da cônsul-geral Cintia Mayorga, Lorena Martínez apresentou aos alunos informações sobre a história, a cultura, o turismo e a culinária do país. ;É uma experiência muito boa, porque posso mostrar àqueles que ainda estão em formação o que há na Nicarágua;, disse.
A embaixadora vê aspectos pedagógicos relevantes no programa. ;Tem muitas coisas que eles não estudam, mas quando chegam aqui veem em vídeos, e falamos um pouco mais sobre o que temos;, explicou Lorena.
Um dos elementos que chamaram a atenção dos estudantes foi o padrão monetário do país. Duas cédulas e duas moedas de Córdoba foram repassadas para que eles pudessem ver e tocar o dinheiro local.
;Essa iniciativa visa integrar as escolas ao universo internacional que a gente tem em Brasília;, destacou a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, presente ao encontro.
Animada com a visita, a estudante do 6; ano Amanda Hellen Ramos, de 13 anos, foi a primeira a fazer perguntas sobre o país e, ao término das atividades, agradeceu a oportunidade. ;Achei o lugar incrível! É lindo demais, dos sonhos!”.
As amigas Brunna Eduarda da Costa Furtado e Amanda Cristina Silva Carvalho, ambas de 11 anos e estudantes do 6; ano, também aprovaram a iniciativa. ;Achei interessante. Algumas coisas são parecidas com o Brasil, como a comida;, disse Brunna. Entre as diferenças está a presença de vulcões e terremotos na Nicarágua.
De acordo com o professor de História e Geografia Jonathas Amorim, essa foi uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o que já foi repassado em sala. ;Saindo daqui haverá continuidade, porque, com certeza, agora a curiosidade foi mais aguçada;, disse.
Antes de ir embora, os alunos puderam provar um prato típico local, feito com banana-da-terra frita, queijo e salada à base de tomate, cebola e coentro.
Na saída, levaram como recordação a obra Rubén Darío e o Brasil, de José Carlos Brandi Aleixo, e um instrumento musical feito com casca de frutos de jícaro.
Embaixadas de Portas Abertas chega à 20; edição
A visita de alunos do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II à Embaixada da Nicarágua marca a 20; edição do programa Embaixadas de Portas Abertas, iniciado como piloto em 2015.
O de 2017, e esta foi a quinta visita de estudantes depois disso. O objetivo é aproximar os alunos da rede pública da carreira diplomática e informá-los sobre os costumes de outras partes do mundo.
As atividades fazem parte do programa , conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília.
;Oportunizar para as crianças o conhecimento de outras culturas é uma forma de internacionalizar a cidade e promover a educação fora da escola;, resumiu a chefe da Assessoria Internacional do governo de Brasília, Renata Zuquim.
A iniciativa, idealizada pela colaboradora do governo Márcia Rollemberg, é uma parceria da Secretaria de Educação, da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) ; que leva os alunos às embaixadas ; e da Assessoria Internacional.
Embaixadas interessadas em participar devem procurar a Assessoria Internacional do governo de Brasília pelo e-mail .