Trabalho e Formacao

Liberação de corpo de estudante mineira segue sem previsão

Família se esforça para liberar corpo de estudante que não resistiu a problemas respiratórios

postado em 17/12/2012 11:29
A família da estudante Nicole Vettori, de 17 anos, que morreu vítima de problemas respiratórios em um hospital da cidade de Okotoks, na província de Alberta, no Canadá, ainda não tem previsão sobre a liberação do corpo da mineira. A adolescente estava no país desde 1º de setembro, com grupo de cinco amigas, todas de Varginha, no Sul de Minas, participando de intercâmbio. Desde o começo do mês ela vinha reclamando dificuldade para respirar e nos últimos dias havia manifestado desejo de voltar ao Brasil. Ontem à noite, a empresária Luciana Graciano Pereira, tia da garota, disse que um diplomata do Paraguai, amigo da família, estava tentando antecipar o traslado do corpo. %u201CNão há muitas informações sobre as circunstâncias da morte dela e, por certo, as autoridades de lá vão querer fazer os exames necessários para determinar a causa. No fim de semana, em contato por meio da internet, ela reclamou que estava tendo dificuldades para respirar e os pais disseram para procurar atendimento médico. No fim da noite da segunda-feira recebemos a notícia de que ela havia morrido%u201D, contou. Nicole Vettori já havia sido atendida na semana anterior em um hospital. Mas reclamou nas redes sociais: %u201CSe vocês acham o atendimento no Brasil ruim é porque não viram o canadense%u201D. Na segunda-feira, voltou a procurar o serviço de saúde. Enquanto aguardava, entrou em um banheiro e ao retornar caiu, já sem sentidos. A jovem era aluna do segundo ano do ensino médio do Colégio Marista, em Varginha. Era definida pelas amigas como uma menina feliz, sempre de alto astral e de bem com a vida. Colegas da estudante em Varginha ficaram chocadas com o episódio. Na cidade, ontem, os esforços da família eram para contornar os obstáculos e a burocracia para o traslado do corpo. O Itamaraty informou não ter sido comunicado da morte nem pela família da jovem nem pela representação brasileira no Canadá. Agentes chegaram a fazer contato com o consulado local, mas até a noite não havia informações seguras. Nicole vivia com os pais e a irmã mais nova em Varginha e tem um irmão mais velho, que mora em Alfenas, também no Sul de Minas.

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