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Candidatos à Casa Branca apresentam planos econômicos

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postado em 13/10/2008 14:54
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, John McCain, declarou nesta segunda-feira (13), durante um comício em Virginia Beach, que tem um "plano" para ajudar a superar a crise econômica; seu adversário, Barack Obama, também divulgou as linhas mestras das suas propostas. Acompanhado da esposa, Cindy, e de sua companheira de chapa, Sarah Palin, McCain declarou: "tenho um plano para manter o valor de suas casas e aumentá-lo novamente comprando empréstimos hipotecários". "Meu plano volta-se, também, para os aposentados e os que se aproximam da idade da aposentadoria, para conservarem seus rendimentos (...). Além disso, mantém as mesmas taxas de impostos para, depois, reduzi-las e permitir a criação de empregos. McCain disse, também, que não aumentaria os impostos sobre as pequenas empresas, como propõe Barack Obama, segundo ele. Já o candidato democrata, Barack Obama, divulgou também hoje um novo plano para recuperar a quebradeira na economia americana, num momento em que apresenta uma crescente vantagem sobre o rival nas pesquisas de intenção de voto. Suas propostas incluem a redução de impostos para criar novos postos de trabalho e uma moratória no processo de retomada das casas de mutuários inadimplentes. "Necessitamos fazer aprovar um plano de resgate econômico para a classe média e necessitamos fazê-lo agora", afirma o senador por Illinois em discurso adiantado à imprensa, e que pronunciará ainda nesta segunda-feira em um comício em Toledo (Ohio, centro-norte), a três semanas das eleições de 4 de novembro. "Não podemos esperar mais para ajudar os trabalhadores, suas famílias e as comunidades em dificuldades, que agora mesmo estão lutando e que não sabem se seus empregos e suas aposentadorias estarão garantidas amanhã; que não sabem se o cheque da próxima semana bastará para pagar as contas do mês", acrescentou. Um dos assessores em assuntos econômicos de Obama, Jason Furman, afirmou que seu plano seria inteiramente financiado, entre outras situações, por impostos mais elevados sobre os rendimentos mais altos e afirmou que "a prioridade, agora, é evitar uma penosa recessão".

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