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Agências espaciais têm projetos ambiciosos

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postado em 22/10/2008 07:53
Quarenta e sete anos depois do vôo de Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir ao espaço, os russos continuam com grandes projetos para a Lua e Marte. Moscou planeja instalar uma base permanente no satélite da Terra e prevê viagens de cosmonautas ao planeta vermelho a partir de 2035. Segundo a Roskosmos, agência espacial russa, o país estará preparado para "efetuar o primeiro vôo à Lua em 2025 e para instalar e assegurar o funcionamento de uma base habitada em sua superfície entre 2027 e 2032". Os Estados Unidos tentam promover o retorno do homem à Lua até 2015, estabelecer uma plataforma permanente em 2020, para então enviar uma missão tripulada a Marte até 2030. A Nasa -- agência espacial dos Estados Unidos -- controla a sonda espacial Phoenix, que explorando o solo marciano para detectar possíveis depósitos de gelo e descobrir condições para o desenvolvimento da vida. Com o sucesso da caminhada espacial de astronautas chineses no último mês, a China agora se concentra na montagem do laboratório espacial que deve ser levado ao espaço em duas missões já batizadas de Shenzhou 8 e 9. A meta é que o primeiro astronauta chinês pise na Lua até 2020. Para isso, será feita a construção de uma estação espacial que funcionará como base para a missão. Já a idéia do governo japonês faz parte de um plano apresentado em 2005 e batizado de Jaxa Vision 2025. De acordo com a agência espacial japonesa (Jaxa), o país construiria uma base lunar utilizando avançadas tecnologias robóticas, de forma que versões adaptadas de robôs humanóides trabalhariam com telescópios e a exploração mineral da lua no ambiente hostil, no lugar de humanos. A Agência Espacial Européia (ESA) planeja o desenvolvimento de uma base habitada permanente, que começaria com a instalação de câmaras para proteger as sementes plantadas em solo lunar, possibilitando observar como as condições no satélite da Terra modificam o crescimento do vegetal. Até 2020, a Lua deve receber uma base habitada, mas antes disso já haverá plantas, segundo previsões da ESA.

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