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Igreja católica lança guia de bioética

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postado em 13/12/2008 08:02
A Igreja Católica divulgou nessa sexta-feira o documento Dignitas Personae (dignidade da pessoa, na tradução livre do latim), que resume a postura do Vaticano diante dos últimos avanços na medicina e de polêmicas da bioética. A extensa lista de proibições preparada pela Congregação para a Doutrina da Fé atualiza um texto anterior sobre o mesmo tema, de 1987. A pílula do dia seguinte, o DIU e os remédios que bloqueiam a ação dos hormônios necessária para manter um óvulo fertilizado no útero continuam sendo tratados como métodos que levam ;ao pecado do aborto;. O Vaticano também manteve as duras críticas às pesquisas com células-tronco embrionárias, ao argumentar que o embrião ;tem de ser respeitado e tratado como pessoa desde o instante de sua concepção;. Métodos artificiais como a fertilização in vitro são condenados como técnicas que ;atuam como se o embrião humano fosse simplesmente uma massa de células para serem usadas, selecionadas e descartadas;. De acordo com o Dignitas Personae, as formas de fertilização artificial ;precisam ser extintas; porque ;substituem o ato conjugal, o único capaz verdadeiramente de uma procriação responsável;. A origem da vida, para a Igreja, tem seu ;autêntico contexto na família, onde é gerada por meio de um ato que expressa amor recíproco entre homem e mulher;. No entanto, o congelamento de óvulos, considerado ;moralmente inaceitável;, é tratado como um recurso ;legítimo; no caso de mulheres que passam por tratamentos de quimioterapia ou radioterapia e pretendem engravidar pelo ;modo natural;.

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