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Conheça os principais sintomas da gripe suína

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postado em 02/05/2009 17:30
Com a confirmação de casos da gripe suína no México e, posteriormente, em vários países, como Estados Unidos, Canadá e Espanha, o governo brasileiro adotou medidas preventivas para alertar a população sobre os principais sintomas da doença, que podem ser confundidos com o de uma gripe comum. Devido ao crescente avanço da gripe suína pelo mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível de alerta. No Brasil, até o momento, não há confirmação de casos da doença. Segundo o governo, os atendentes do Disque Saúde (0800 61 1997) foram capacitados para esclarecer dúvidas da população sobre a influenza suína. Esclareça as suas dúvidas sobre a doença: 1. O que é gripe suína e como é transmitida? É uma doença respiratória aguda altamente contagiosa e que normalmente acomete porcos. Porém, recentemente, o vírus que provoca a gripe suína sofreu mutações e, com isso, ela passou a ser transmitida de pessoa para pessoa. Assim como a gripe comum, a influenza suína é transmitida, principalmente, por meio de tosse, espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas. 2. Há caso de gripe suína no Brasil? Até o momento, não há evidências da circulação do vírus da influenza suína em humanos no Brasil. 3. Quais os sintomas da doença? Pessoas procedentes do México e de áreas afetadas dos Estados Unidos e do Canadá, nos últimos dez dias, devem ficar em alerta para os principais sintomas: febre alta repentina (superior a 38º graus centígrados), acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações. 4. O que o passageiro de vôos internacionais deve fazer se apresentar sintomas? Ele deve procurar a unidade de saúde mais próxima. Se ainda estiver no aeroporto, deve se dirigir ao posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O passageiro não deve tomar medicamentos sem indicação médica. 5. Quais as recomendações do Ministério da Saúde para os passageiros de vôos internacionais? Para quem vai viajar a áreas afetadas: - Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreas afetadas, e substituí-las sempre que necessário; - Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável; - Evitar locais com aglomeração de pessoas; Evitar o contato direto com pessoas doentes; Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; - Evitar tocar olhos, nariz ou boca; Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar; - Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países; - Não usar medicamentos sem orientação médica. Os passageiros devem ficar atentos também s medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas. Para quem está voltando de áreas afetadas, nos últimos dez dias e que apresente febre alta repentina, superior a 38º graus centígrados, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações: - Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima; - Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem. 6.Quais as medidas que estão sendo tomadas nos aeroportos? Todas as Secretarias de Saúde estaduais foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias agudas. O Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dispõem de um plano de preparação para enfrentamento de pandemia, que estabelece as diretrizes e as ações dos governos para enfrentar essas emergências de saúde pública. Durante o vôo, todos os passageiros que desembarcam no Brasil devem preencher, obrigatoriamente, a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), documento a ser retido pela Anvisa e que é fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave. Segundo o ministério, todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves orientem os passageiros, ainda durante o vôo, sobre sinais e sintomas da gripe suína. Adicionalmente, a tripulação pedirá que passageiros com esses sintomas se identifiquem. Ao desembarcar, as pessoas procedentes das áreas afetadas, receberão folder educativo com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Como medida complementar, a Infraero veiculará, nesses aeroportos, informe sonoro. 7. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença? Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza suína. 8. Há tratamento para a doença? Sim. Será indicado pelo profissional de saúde após a confirmação do diagnóstico laboratorial. Não é indicado tomar medicamento sem indicação médica. 9. É seguro comer carne de porco e produtos derivados? Sim. Segundo o Ministério da Agricultura, não há registro de transmissão da gripe suína para pessoas por meio da ingestão de carne de porco. O vírus causador da doença suína não resiste a altas temperaturas (70ºC). 10. Quais os sites internacionais que podem ser consultador para se obter mais informações sobre a doença? Organização Mundial da Saúde (em inglês) - http://www.who int/csr/disease/swineflu/en/index.html Organização Pan-Americana de Saúde (em espanhol) http://new.paho org/hq/index.php?lang=es Fonte: Ministério da Saúde

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