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Tensão se amplia em Honduras

postado em 18/07/2009 09:10
Tegucigalpa - A expectativa da volta do presidente deposto Manuel Zelaya causou, nesta sexta-feira, uma nova escalada de tensões em Honduras. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou, em visita à Bolívia, que o retorno de Zelaya era iminente e disse que o líder deposto estaria disposto %u201Ca arriscar a vida%u201D para isso. %u201CZelaya disse que nas próximas horas entrará em Honduras e estamos com ele. É preciso apoiá-lo%u201D, disse Chávez. Em resposta, o presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, acusou países da região de %u201Cinfiltrar uma grande quantidade de gente%u201D em seu país para cometer %u201Catos guerrilheiros%u201D. Ele disse que 56 nicaraguenses teriam sido presos em protestos contra seu governo em Tegucigalpa e advertiu que o Exército e a polícia hondurenhos estariam preparados %u201Cpara repelir tentativas de intervenção estrangeira%u201D no país. %u201CTemos certeza de que o apoio estrangeiro (a Zelaya) já está dentro de Honduras%u201D, afirmou Micheletti à rede de rádio e TV colombiana RCN. %u201CAs manifestações aqui nunca haviam sido tão violentas e além disso foram usados lemas de países da América do Sul.%u201D Chanceler do governo destituído, Patrícia Rodas tinha dito na quinta-feira que Zelaya poderia até já estar em Honduras e seu objetivo era estabelecer uma nova sede para sua administração, de onde ele lideraria a %u201Cbatalha final contra os golpistas%u201D. Horas mais tarde, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, acusou o Exército hondurenho de ter realizado um movimento militar %u201Cimpressionante%u201D na fronteira.

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