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Parques: o tesouro verde de Londres

Humberto Siqueira
postado em 23/09/2009 07:00

O viajante curioso, ao olhar pela janela do avião, pode se surpreender com a quantidade de áreas verdes em Londres. A capital inglesa tem 1,7 mil parques cheios de plantas, espaços para esportes e vida selvagem. São áreas que, no passado, pertenceram aos monarcas da Inglaterra e do Reino Unido. Originalmente, serviam para recreação da família real e seu acesso era proibido. Com a urbanização da cidade, aos poucos a entrada foi liberada ao público.

O Hyde Park é o mais famoso deles. Localizado em Mayfair, região mais valorizada da cidade e frequentada por celebridades, oferece várias opções de lazer aos visitantes. Numa caminhada por entre seus carvalhos e castanheiras, é possível apreciar algumas dezenas de animais selvagens. Destaque para os patos, cisnes, pelicanos e esquilos. Habituados com a presença humana, buscam alimento diretamente nas mãos de seus admiradores.

No Lago Serpentine, pode-se nadar ou alugar um pedalinho. Na área conhecida como Kensington Gardens, fica a mansão que foi residência do príncipe Charles e da princesa Diana. Desde 2004, abriga um memorial em homenagem à falecida Lady Di, que consiste numa fonte de granito num formato oval. Merece uma foto!

Ao sul, o Royal Albert Hall abriga disputados concertos. Aos domingos, ao longo da Bayswater Road, há exposição de artistas em busca de reconhecimento. Próximo à estação de metrô de Marble Arch, veja a inusitada Speaker;s Corner, ou esquina dos discursos, onde, desde 1872, são permitidos protestos sobre qualquer assunto. Até hoje eles acontecem, mesmo que bem-humorados ou solitários.

Esportes
O Hyde Park recebe milhares de visitantes. Especialmente em finais de semana ensolarados. Possui uma infraestrutura com restaurantes, cafés e banheiros públicos. Também se pode pagar por um passeio em carruagens ou alugar cadeiras reclináveis. Há ainda um clube de tênis e um boliche, sem contar com os cavalos disponíveis para o hipismo. A prática de esportes é muito diversificada. Inclui de jogos de rugby até o lançamento de frisbees. Ciclismo, skate e patins são muito comuns. Não faltam trilhas idealizadas para o trajeto das bikes. O mesmo vale para caminhadas e corridas.

O restaurante mais procurado é o The Serpentine Lido, às margens do lago. É ideal para relaxar e apreciar a paisagem enquanto se degusta algum aperitivo, refeição ou taça de vinho. Mas o maior programa no parque é, sem dúvida, o piquenique. Ainda por cima, é ideal para os turistas com baixo orçamento. Será preciso, além da colaboração do tempo, de companhia, de uma toalha ou uma canga para não deixar a comida em contato direto com a grama, de guardanapos, copos e talheres.

Numa cidade marcada pela cultura do sanduíche, é muito fácil comprá-los. Há diversas opções de sabores e calorias, bem como de sucos de frutas. Uma garrafa térmica é ideal para armazená-lo. A partir daí, é só descansar os olhos no horizonte e papear bastante com os amigos.

O Hyde Park é bastante acessível. Por ele, passam ônibus vindos de várias partes da cidade. As estações do metrô mais próximas são Hyde Park Corner, pela Piccadilly Line (ao sudoeste do parque), Marble Arch (pelo noroeste) e Lancaster Gate (norte), pela Central Line.



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