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Cooperação no Hemisfério Sul contra o trabalho infantil é exemplo positivo, avalia OIT

postado em 07/05/2010 21:36
Um relatório divulgado nesta sexta-feira (7/5) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) elogia a cooperação entre os países do Hemisfério Sul no combate ao trabalho infantil. A publicação cita o Brasil como líder na região em iniciativas que contribuam para alcançar a meta de eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016.

De acordo com o documento Acelerar a Luta contra o Trabalho Infantil, publicado a cada quatro anos, a cooperação Sul-Sul tem fortalecido os laços entre países em desenvolvimento. Os programas na área de trabalho infantil começaram em 2006 na região, por meio do financiamento brasileiro de um projeto de combate às piores formas de trabalho infantil nos países africanos de língua portuguesa.

Um memorando de entendimento entre a OIT e o governo brasileiro, assinado em dezembro de 2007, visa a promover a cooperação entre os países, por meio do compartilhamento de experiências de sucesso na luta contra o trabalho infantil, no âmbito de blocos como o Mercosul e o Ibas ; que reúne a Índia, o Brasil e a África do Sul ; além de grupos de países unidos por um idioma comum.

Um dos exemplos citados pelo estudo é a assistência técnica que o Brasil presta, desde 2007, ao governo de Gana, para o planejamento de ações sociais que sigam as linhas do Programa Bolsa Família. Outro destaque, segundo a publicação, é um projeto financiado pelo Brasil em 2008 com o objetivo de ajudar o governo do Haiti nas ações voltadas à eliminação do trabalho infantil.

Em 2009, de acordo com a OIT, três novos projetos envolvendo a Bolívia, o Equador e o Paraguai foram financiados pelo governo brasileiro para complementar ações de combate ao trabalho infantil na América Latina.

O Brasil estabeleceu o ano de 2015 como meta para eliminar as piores formas de exploração de mão de obra infantojuvenil. O país se comprometeu ainda a eliminar, até 2020, todas as formas de trabalho infantil.

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