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Caixão de João Paulo II foi levado para o túmulo de São Pedro

Agência France-Presse
postado em 29/04/2011 11:13
CIDADE DO VATICANO - O caixão de João Paulo II foi transferido de sua sepultura nas catacumbas do Vaticano para o túmulo de São Pedro, para, posteriormente, passar par a basílica vaticana, onde será beatificado no domingo pelo Papa Bento XVI, informou a assessoria de imprensa da Santa Sé.

O secretário de Estado e número dois do Vaticano, o cardeal italiano Tarcisio Bertone, e o cardeal Stanislaw Dziwisz, atual arcebispo de Cracóvia e por mais de 40 anos secretário particular do futuro beato, assistiram à breve cerimônia. Também esteve presente a religiosa polonesa Tobiana Sobadka, uma das assistentes do Papa em seu apartamento pontifício.

O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, explicou que o caixão está bem conservado, apesar da passagem do tempo.

O caixão foi coberto com um tecido dourado.

Depois da beatificação, Bento XVI e os cardeais se dirigirão para o centro da basílica para venerar o caixão e posteriormente darão passagem aos chefes de Estado e de Governo que assistirão à cerimônia.

O caixão será colocado na segunda-feira à noite, no curso de uma cerimônia privada, na capela de São Sebastião, ao lado da capela onde se encontra a famosa estátua Pietá, de Michelângelo, na ala direita da basílica de São Pedro.

A placa de mármore que cobriu o túmulo nas catacumbas vaticanas será envidada à Cracóvia, para ser usada na construção de uma nova igreja que será erguida em seu nome. Na véspera, uma exposição excepcional, com diversos objetos pessoais de João Paulo II, foi inaugurada no Vaticano, em uma homenagem de Bento XVI ao seu antecessor.

No início, os visitantes mergulham na infância de Karol Wojtyla, com muitas fotografias e documentos originais. Depois percorrem sua juventude na Cracóvia como estudante, poeta, operário e atleta, antes de seu ingresso na vida de sacerdote e bispo na Polônia.

São expostos cartazes de teatro com o nome de Wojtyla, esquis, sua bicicleta e sua canoa, junto a fotos de seus acampamentos de verão. A roupa que usava como operário nas fábricas químicas durante a guerra também está exposta. Mais à frente, um itinerário permite reviver sua eleição como papa e seu pontificado. A exposição permanecerá aberta na Basílica até o dia 24 de julho.

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